martes, 7 de diciembre de 2010

Os amigos dos meus ex-amigos

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Os jornais de hoje dizem que a presidente do Brasil vai nomear um tal de Eduardo Braga (do decente PMDB) para Ministro da Previdência. Ou Imprevidência, como prefere João da Noite.

Nada sabemos sobre esse elemento, salvo que, agora com 50 anos, sempre foi mauricinho hijito de pápi e nunca trabalhou na vida, com exceção de seu honrado trabalho de político profissional desde que se conhece por gente. Gosta muito de dançar.

Não publicamos foto porque - e isto é a única verdade verdadeira - o sujeito tem uma cara de bunda açucarada, parece falsa, que poderia afetar o íntimo precioso dos sensíveis amigos do blog.

Deve ser uma pessoa muito séria e honesta, para chegar a tão alto cargo da nação. Como todos os seus futuros colegas ministros. Com o tempo vamos analisar a brilhante carreira de todos. Escrevo isto e recordo com saudades do eminente Ministro Antônio Rogério - cachorro também é gente - Magri, um indivíduo trabalhador, culto, acusado injustamente de corrupção, que pelo seus imexíveis dotes intelectuais foi galgado a Ministro do Trabalho no governo do nobre Presidente Collor Cocaína. 

Sinceros parabéns a Mad Madam Mim, pessoa que honra suas dívidas de gratidão, não esquece os abnegados doadores da sua vitoriosa campanha eleitoral, até aqui parece estar observando, ao pé da letra, as recomendações de Deus, de algum Deus, afinal são muitos, Mr. F. Febraban é só mais um.
(Aliás, Mad, se está me lendo, pare de fingir, assim você morre em vida: precisamos verificar os nomes dos desinteressados doadores, o que faremos no próximo fim-de-semana).

Desejamos muitas felicidades ao querido ministro. Colocamos a mão em água fria pelo novo ressuscitador de Boi-bumbá: elegeu-se ao Senado pelo Amazonas gastando a irrisória quantia de R$ 5.755.000,00, por dentro. Só isso significa mais de 30 anos de salário de senador. Por aí se vê como é politizada a população amazonense e a confiança que nele depositam as empresas que o elegeram. Por alguma razão lembramos da Receita Federal  do Brasil e de dirigentes amigos.

A sua adorada esposa é primeira-suplente ao Senado. Vai assumir. Que não se pense em nepotismo, ela foi bem votada, o bom marido fez-lhe uma doação de campanha de R$ 20.000,00 em espécie, para pintar as unhas, e com isso a Suplenta ganhou os votos de quatro barbies que frequentam o instituto de beleza La Dolce Vita.

O segundo-suplente é um empresário paulista que declarou ao TRE um patrimônio de míseros 616 milhões, no Brasil. Se a madame ganhar um bom cargo no Ministério da Imprevidência ou em outro qualquer, um que mexa com verbas, o empresário sem votos será o artista na Câmara Alta. Aplausos para ele. João da Noite diz que  adoraria comprar um mandato de Senador, mas os poucos caraminguás que possui mal dão para a cachaça. Uma pena, João da Noite é honesto.

O que não suportamos mais aqui na palafita é a maldade alheia, o escárnio em cima da ilibada reputação dos nossos melhores homens. Em rápida olhada em torno, o que vemos de gente invejosa! Algumas coisas que falam desse virtuoso brasileiro:

"Adora saquear os cofres do estado com obras faraônicas. É campeão em fraudes em licitações, auxiliado pelo seu famigerado amigo Belão".

"Para relaxar pratica boxe e usa a cara de sua mulher como saco de pancada. Quem vê a dona sorrindo não imagina que ela já teve de fazer cirurgia plástica para ajeitar a cara, depois de um ataque de fúria presenciado por todas as empregadas que tem de ficar pianinho e assistir".

"Dizem as más línguas que sua amante Mônica  também gosta de levar umas porradinhas de vez em quando".

"Se alguém denunciar ou se meter nas negociatas de combustíveis, ele manda matar".

E vamos parar por aqui, não pretendemos ajudar gentes malvadas a desfazer da biografia de um inocente, nem dar publicidade de mentiralhas, o que também é crime. Numa dessas prendem Salito, forçando-o a entrar na escola do mal, para lá de dentro sentir ímpetos de cometer sua desforra sentimental, na lei do cão, como fazem alguns cães aqui fora por nacos de dinheiro e poder.
Obviamente que o Eduardinho nega tudo com veemência, é tudo vingança de uma mal-amada em processo de divórcio.

Carlito Dulcemano Yanés y Juan Diaz Matabanquero moraram em cabarés, de oitava catega, quando eram meninos, 17 e 20 anos. As putchangas os tratavam bem depois do desastre inicial.  Eles jamais transaram com elas, mas elas lhes devem suas vidas.
Precisamos de autorização de ambos para estender este assunto. Não convém. Mas podemos dizer que elas dão a vida por eles, até hoje. Bem...
Pulamos. Arrependidas desculpas.

A que ponto chegamos: até sobre a vida pessoal do pobrezinho inventam coisas. Criam até amante! Fingem não saber que os políticos são impotentes. Bem, até aí morreu neves: poderia ser como o Boquinha, que tinha uma mansão alugada apenas para assistir às taradices dos outros, a sua é essa, assistir.
Deus meu! (não é tu, Febrabo), que pensamento horrível este, como pôde me ocorrer! Perdão. 

O que poderia interessar é a história de se avançar e fazer taradices com o dinheiro público, o nosso, mas isso é uma deslavada mentira. Como se disse no início, nada sabemos sobre o elemento, mas acreditamos que só o fato de ser lembrado para ministro inibe qualquer desconfiança. O tadinho certamente leva uma vida frugal, despido de vaidade, um Amélio que só pensa no povo.

Não possui propriedades, contas em paraísos fiscais, empresas aqui ou lá fora, nadinha, nenhunzinho no banco. Um santo de verdade, só tem a roupa do corpo (nada a ver com as roupas de todo o Corpo Diplomático Brasileiro). Um homem digno.

Essa gentalha que espalha inverdades, puro ciúme, merece ser processada: injúria, calúnia e difamação. Cadeia para os "brutti, sporchi e cattivi!", como bem cuspiu Ettore Scola.

São muito mais nocivos que os operários do pó do Morro do Alemão, estes cumpridores de suas obrigações na sociedade, que consiste em entregar a mercadoria nas portas das casas dos banqueiros, dos políticos, dos lindos obreiros das redes de tevê e dos institutos de pesquisa, dos publicitários, dos nossos idolatrados cantores, ahn, ôras,  e atores, izes, dos grandes empresários premiados, e dos hijos de papito em geral, de modo a evitar que gente fina tenha que fazer fila nas sinuosas avenidas das favelas, atrapalhando o trânsito dos abastados moradores.

Tornamos a desejar ao bem alimentado ministro uma excelente gestão. Nós, os bangalafumengas (contribuição do letrado João da Noite) que admiram o talento dos nossos heróis, muito ganharemos com a sua administração. A Imprevidência finalmente cai em boas mãos.

Agora vai, nesse passo logo meus ex-amigos estarão mamando o pau do Maluf.

Respiremos fundo. Uivemos: Áuuuuuuuuuuuuuu...

Até que são engraçadas essas histórias fabricadas, esse povinho tem uma criatividade... Sim, aqui a gente ri para não chorar, mistura-se gargalhadas com uivos.

A vida é uma festa..., um baile. Um baile que quase não muda com o passar de tempos e mortes.

Por alguma razão agora lembramos do filme "O Baile", uma obra-prima do genial cineasta Ettore Scola (10/05/1931, Trevico - Itália).

Ufa! Saímos de um conto de horror para cinema e música. Remetemos para nova postagem, AQUI, evitando misturar coisas lindas com o que escrevemos logo acima.




Os bandidos tiram e alguém coloca novamente na rede.


 
Y así pasan los dias.

3 comentarios:

  1. A presidente deve ter lido a matéria, Salito, botou outro no ministério. No fim das contas, trocou seis por meia dúzia.
    Saudações
    JB

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  2. Olá, amigo JB

    Foi o elemento que recusou, achou pouco o Min. da Previdência, a politicalha o julga um abacaxi. Quando não tem como se avançar nas fichas, perdem a vontade de "ajudar" o Brasil.
    Abração.
    Salito

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  3. Chorei ao ouvir Jalousie. Depois pelo filme todo, vi as 9 partes.
    Como você disse outro dia, menino: que vida.
    Bjocas

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