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Num dia como hoje há muitos anos houve uma explosão miau num banco da Av. Paulista, em São
Paulo, propriedade de um bando de miaus da máfia da Febraban (reclamem que abro
os nomes e dossiês), onde mais tarde me ameaçariam de morte e precisei
telefonar para alguns presídios. Mais um banco falcatrua, como todos. Claro que a imprensa fascista de Sampa se manteve caladinha, ladrão aqui não mexe com o ladrão de lá. E queriam "Parecer" limpo, atestado de honestidade para a Bolsa de Valores, só rindo.
- Vamos chamar o Antônio Fagundes, está na... (cervejaria do Rio de Janeiro,
que era na Marquês de Sapucaí), hoje à noite ele voa pra lá, já reservei
passagens e hotel, disse o gerentalha de programação ao dono da empresa de
auditoria, então a melhor do País. Eu era gerentalha de operações especiais. O
"velho" chefão olhou pra ele e respondeu: "O Fagundes Cabelinho já está em Porto
Alegre, veio por conta própria, passar o seu aniversário com as suas meninas, vou reembolsar o que gastou. E não quer papo com ninguém, pode cancelar tudo: hoje, amanhã e depois de amanhã ele
não vai trabalhar, o rapaz nunca tira férias, vende, ora, atravessa noites
trabalhando, se ele me pedisse mais de três dias, uma semana, levava tudo e mais um pouco. Vai ficar
bebendo e lembrando o que passou de ruim e de bom. Mande os colegas na frente para
preparar o terreno. O dono da empresa me conhecia há uns seis anos, sabia que
eu estaria de fogo, e que não iria trabalhar, de jeito nenhum, implícito um
"pode me demitir se quiser, estou cheio de ofertas de emprego dos
concorrentes."
Neste 5 de outubro de 2020 não fui trabalhar, nem irei amanhã nem depois de
amanhã. Penso em assaltar um banco, não com explosão de sonegação de engravatados: com explosivos mesmo, arma na mão. Até quarta-feira passa a vontade.
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