viernes, 25 de septiembre de 2020

DESTINO: COPACABANA

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Em janeiro de 2020 estive em Torres num casarão de aluguel. Saí do chuveiro de tirar o sal do mar, vez que fui nadando com o punhal entre os dentes em furiosas braçadas até Garopaba para me vingar de um catarino fascista que me devia uma pedra; abri o elemento, meu punhal de selva é bom que dói. Por mar só uns 140 ou 150 km, na ida foi mole, mas na volta estava um tantinho cansado, andava meio fora de forma, não é todo dia que se nada 300 km, mesmo para quem já foi nadando de Tramandaí ao Rio de Janeiro. Na verdade saí do Imbé, ao lado de Tramandaí, e quando me dei conta estava na Baía de Guanabara, lá desci do mar e tomei uns chopes. Bons tempos. Bem... Voltei nadando de costas, boiei, demorei. No casarão elas se fazendo de sonsas, logo comigo. Naquele calorão as freiras andavam cheias de roupas pretas, pesadas, dos pés ao pescoço, em vez de peladas. Não queriam nada comigo. De vingança botei uma roupinha e peguei um trago, com ares de vou me mandar daqui. Eu magro que é um diabo, desgastado da viagem, nem comida me deram. Quem bateu a foto foi a Magda, a alemoa dona do bar da esquina que me trouxe cervejas, namorada de um figurão da cidade, essa já foi tirando a bermuda e o biquíni que tinha por baixo.
(...)
(O seguimento foi CENSURADO pelo Ministério da Censura da Bozália, presidente o Sr. Alexandre Frota, Secretário o Sr. Oscar Maroni Bahamas, com o Véio da Havan de Conselheiro-mor)


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