(Rascunhos - Reflexões da
madrugada)
Alguns desses ou dessas
sabem qual foi o "crime" da presidente eleita, a legítima presidente?
Sonham por que, as verdadeiras razões, ela foi afastada?
Sabem quem pagou a conta do crime da deposição? A Globo martelando dia e noite, os ditos grandes jornais, que estão indo à falência. Além dos seus próprios nocivos interesses de elite retrógrada, quem pagou os patos amarelos gigantes, camisetas da seleção de segunda ou terceira categoria distribuídas graciosamente, sites, metrô liberado, PM a favor, o despertar dos nazifascistas, etc.?
Sabem quem pagou a conta do crime da deposição? A Globo martelando dia e noite, os ditos grandes jornais, que estão indo à falência. Além dos seus próprios nocivos interesses de elite retrógrada, quem pagou os patos amarelos gigantes, camisetas da seleção de segunda ou terceira categoria distribuídas graciosamente, sites, metrô liberado, PM a favor, o despertar dos nazifascistas, etc.?
Quem pagou? Quem agora se
beneficia, enquanto o País afunda?
Muitos sabem, não os
paneleiros, a estes "Perdoai-os, não sabem o que fazem", como disse o
Outro lá com as suas palavras em aramaico.
Dos demais os que sabem
foram cúmplices. Por ação ou omissão, mas igualmente cúmplices em crime de
lesa-pátria. O pior dos crimes, até não muito tempo atrás com pena de morte,
que persiste em alguns países.
Não entro no mérito de
simpatias ou antipatias pela presidente Dilma, andei um tanto ressentido com
ela e com o PT, isto é, com o governo, por alguns rumos tomados, até pelo
pecado de alguma esperança pessoal, eu achava que poderia ajudar em Brasília, e
nunca me telefonaram.
Bobagem minha, momento em
que andava mal depois de ter-me queimado no mercado, as portas se fecharam, eu
era "PT" na cabecinha dos inimigos da sigla, não queriam saber se
profissionalmente nunca levei ninguém livre, um presidente da CRT me ameaçou
até de morte, e levou o dele. Sobrevivi, a Dilma e o PT tinham pessoas mais
preparadas, azar. De tão sortudo com a situação ganhei um câncer, familiares me
salvaram, de letra.
Sobre a ameaça, às vezes
consigo rir, embora na época tenha ficado muito preocupado. Devolvi a bola,
nessas alturas já armado até os dentes. O cara ia saindo do prédio com seus
aspones e seguranças, um morador de rua, esfarrapado, enfiou-se no meio deles,
não representava perigo, e jogou um bilhete com letra e papel de presídio no
peito do ameaçador presidente, me mandaram te entregar:
"Se uma filha minha se
descuidar e atravessar a rua com o sinal fechado, for atropelada, erro dela, eu vou pensar
que foi você. Morrem todos, tu e a tua família. Isso serve para outros afetos
meus, a meu critério, seu canalha. S.".
Não deu nada. Dali alguns anos a Polícia Federal o prendeu por alguma coisa de negociatas. Deve estar
solto, a Brasil Telecom era muito rica. Tomara que apareça por Porto Alegre.
Sem acidentes.
A crítica quanto aos rumos é
do jogo: nenhum governo acerta todas, muito menos agrada a todo mundo.
Entretanto, mesmo "de mal" jamais deixei de reconhecer e propagar a
inabalável honestidade da Dilma, sei porque convivi com ela em momentos
cruciais onde a pessoa mostra a que veio. Vimos coisas de arrepiar, haja nervos
e sobriedade para conduzir as coisas. Eles são maus.
Noites de trabalho, além dos
dias, sempre com a distância devida entre um profissional contratado e uma
Secretária de Estado (RS): "Secretária Dilma", "Dr.
Fagundes".
Jamais contei a ela sobre ameaças que recebi. Cada um na sua, e eu sabia me virar, agora sei mais ainda, com esses dejetos humanos. Eles que se cuidem, saí da defesa e estou dentro da área deles, pronto a cabecear. Vamos ver quem vai para o cemitério antes, se bandido ou um sujeito como eu.
Jamais contei a ela sobre ameaças que recebi. Cada um na sua, e eu sabia me virar, agora sei mais ainda, com esses dejetos humanos. Eles que se cuidem, saí da defesa e estou dentro da área deles, pronto a cabecear. Vamos ver quem vai para o cemitério antes, se bandido ou um sujeito como eu.
Não sei de onde ela tirou
essa de doutor, se me recusei a fazer doutorado ao ver que na universidade
lecionava um, um só, os outros tudo bem, alguns bons amigos, cara que não
servia para carregar a minha pasta. Paciência limitada com gente fútil. No país
dos diplomas nunca precisei mais do que um bacharelato em qualquer coisa para
sobreviver.
Não somente honesta e
corajosa - corajosa os torturadores, cruéis assassinos, da ditadura sabem há
décadas: de aguda inteligência. E nenhuma paciência com ladrões, em geral gente
muito fútil, como o covarde, espectro de homem, dos 51 milhões, o que se sabe
até aqui, fora o resto em tantos anos, que desatou a chorar ao ir para a prisão
pelo roubo que causou mortes de crianças, infortúnio de famílias paupérrimas. E
como outros...
Em certas situações, com
minha consciência, fiz o contrário do que desejavam certos órgãos do governo.
De antemão ou no andamento nunca me perguntou nada, nunca disse nada, jamais
tentou interferir, o que seria uma grande bobagem que nos tornaria inimigos:
apenas recebeu o parecer/resultado, leu tudo, foi lá e subscreveu.
Poderia me pagar o contrato e depois rasgar o parecer. Não, foi lá na frente de todo mundo e engrossou o caldo para o lado deles. Vergonha na cara não se compra, nem Brasília ou o Inferno mudam isso.
Poderia me pagar o contrato e depois rasgar o parecer. Não, foi lá na frente de todo mundo e engrossou o caldo para o lado deles. Vergonha na cara não se compra, nem Brasília ou o Inferno mudam isso.
Porém o grande desagrado não
foi de gente como eu, um cidadão como qualquer outro, que critiquei uma coisa
ou outra como admite e ordena a democracia, nem dos partidos realmente de
esquerda que como eu desejavam aprofundamento nas reformas sociais.
O monstruoso desagrado veio
do capital financeiro de papel, da indústria de sonegadores, da elite, dos
eternos ladrões do dinheiro público, do suado dinheirinho do povo. Dos
ambiciosos grandes ruralistas e proprietários de terras. Dos escravagistas que
odeiam pobres, e mais ainda se os percebem melhorando de vida.
Até aqui, em alguns
aspectos, componentes da luta de classes, a lei da selva, ali com o poder de centro-esquerda
acovardado há anos, desde a primeira posse do Lula, que implorei que no
primeiro dia do seu governo chamasse o povo à TV, em horário nobre, para
denunciar a Globo, cobra venenosa dentro de casa se mata, de outro modo ela
volta a picar.
Nada, os sabidos da Executiva de Sampa eram homens "vividos". Consta que o primeiro ato no Diário Oficial, além da posse de presidente e ministros, foi uma Portaria do José Dirceu nomeando a esposa para presidente de alguma coisa.
Nada, os sabidos da Executiva de Sampa eram homens "vividos". Consta que o primeiro ato no Diário Oficial, além da posse de presidente e ministros, foi uma Portaria do José Dirceu nomeando a esposa para presidente de alguma coisa.
Se os admiradores do JD
teimarem, tenho mais a dizer, que vocês não vão suportar. Também o admiro, de certo modo, não
é moleque covarde e muito menos delator de mentiras. De repente foi algo
simbólico, uma promessa, foi apenas um erro político, se é que houve,
corrijam-me que amanhã mesmo corrijo este rascunho. Isso é nada perto das
besteiras que cometeu. Condenado sem provas por um mandalete dos bandidos.
Nada de novo. Para mim
importa, acima de tudo, é que os chacais rasgaram a Constituição!
Minha formação moral, se é
que se pode falar nisso, e intelectual se rebela desde o íntimo com o que eles
fizeram. Lutemos a boa luta, como diz um valioso companheiro, mas não: eles
rasgaram a sagrada Constituição com evasivas, mas rasgaram-na toda.
Jogaram o País no caos,
desde o momento em que das urnas surgiu o nome que eles não queriam.
O podre, acusado de ser um
grande ladrão, do Aécio Neves, de tão leviano, bobo sem mundo real, viciado em droga branca, disse isso
naquele dia. Suponho que os seus chefes tenham lhe chamado a atenção por
entregar o plano quando deveria ser ainda segredo, mas entregou num momento em
que o filhinho de papai ficou magoadinho por não ganhar o brinquedo de
presidente que os chefões lhe prometeram.
Se eu ou o amigo aí que me
lê, pobres e anônimos mortais, tivéssemos um amigão com quem andávamos sempre
junto, ambos já enrolados em muitas denúncias, e de repente descobrissem um
milhão mal havido (roubado) no apê dele, a vizinhança e os camaradas de leve
passariam a nos dar as costas.
Mesmo aqueles que se diziam
bons amigos, não nos perdoariam. Ninguém é trouxa, os caras sabendo que a gente
tem mundo não acreditariam que entramos numa fria de bobinhos, já com montes de
denúncias anteriores nas costas.
Teríamos que procurar amigos
em antros de criminosos, na podridão humana. Estes nos receberiam bem.
Isso não é problema para o
Temer. Os seus amigos são todos delinquentes. Sei, ele é um incompetente, claro
que sei, mas de negociatas no vão da escada entende, sim, e como.
E o golpista, putrefato,
tido como presidente da República... o vendilhão da Pátria ao estrangeiro, um
canalha que todos sabem ser um canalha... aí, gastando o dinheiro da saúde,
etc., para comprar o apoio da base de bandidos no Congresso.
Sei, o PT errou ao se
associar com essa gentalha - não por falta de aviso -, o PMDB é sinônimo de Larápio,
pelos seus dirigentes, nada a ver com filiados inocentes, e as exceções servem
para confirmar a regra, se o PT errou, e nenhuma peneira vai tapar o sol,
considere-se que o sujeito não apitava nada, e ninguém imaginaria que
chegariam, por medo da cadeia, ao ponto em que chegaram, de rasgar a
Constituição e assumir um projeto de governo ao extremo contrário, muito pior
do que o programa perdedor nas urnas.
Os canalhas do Congresso,
enganadores, traidores, eleitos por aqueles por quem Jesus em outros tempos
pediu perdão, que por impedirem o prosseguimento da denúncia, proibirem a mera
investigação de tão gritantes crimes, hão de pagar muito caro nas urnas. Sem
prejuízo de mofarem numa cela amanhã ou depois. E suas gangues que chamam de
partidos hão de se esboroar.
Estão destruindo o Brasil.
Cadê as instituições, cadê a sociedade civil?
Num pequeno texto, quiçá
pecando por personalismo, não cabe tudo, isso dará muitos e muitos livros, escritos por muitas mãos, mas
isto é, sim, um libelo, que em lágrimas quentes cometo.
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