domingo, 24 de marzo de 2019

MOMENTOS FELIZES

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BOA NOITE, amigos e amigas

Chegando cansado de um confronto com uma milícia boza de uma cidade próxima, lá pelas redondezas do Parcão. Uma das flechas que me atiraram passou zunindo ao lado da orelha, quase me leva o lóbulo, mas sobrevivi e trouxe a morenaça que era mulher do chefe deles. Era. A empregada boazuda veio no pacote.

Vou tomar um merengue pra me acalmar. Bom fim de noite a todos, com paz e carinho familiar.

BOM DIA, camarados e camaradas deste mundo

Acordei tarde, depois da aventura de resgatar a morenaça que era mulher do chefe da milícia boza lá nas cercanias do Parcão. Por pouco não me mataram a flechadas, mas saí ileso e de quebra trouxe junto a empregada boazuda, não iria deixar a tadinha lá à mercê dos selvagens.

De modo que o samba rolou até alta madrugada, as duas não me pouparam, felizes por terem fugido me tiravam para dançar a toda hora, enquanto o resto do harém dormia. Agora ainda um tantinho cansado, mas feliz.

É domingo, gente, aqui em Viamão um lindo dia. Com sorrisos tentemos a esquivosa dona Felicidade.

Carpe diem.

AO ENCONTRO DO GATOLINO

Hoje terei que bater em retirada. Levarei a morenaça e a empregada boazuda, as demais não dá, exercem suas atividades aqui no município, atividades de... como dizer... a profissão mais antiga do mundo. Não é por causa das milícias bozas que vou desta vez, pois envergonhadas pelos fiascos do MInTO nem tentaram me expulsar, até porque estou protegido por muitos arcos e flechas.

Deu-se que as minhas damas de Porto Alegre vão viajar para Brasília, tomar o dinheiro de bozos evangélicos, aecistas e outros filhos da puta. Esses esbanjam, pagam dez mil por uma frescurinha de nada, um "instante", são abobados demais, mal sabem bater punheta, nunca chuparam um grelinho e tudo, com beijos em todos os lábios. Gastam a rodo sem satisfazer as onças é porque o dinheiro deles é roubado mesmo, então é fácil. Elas riem, felizes, e me trazem a grana quentinha, montes de notas de cem, o grosso depositam de lá.

Não é pelas gatas da Cidade Baixa que volto, bem, até é, mas por uma razão maior: o Gatolino sozinho não pode ficar, e não quer ficar em casa alheia, me telefonou dizendo. Sim, ele sabe discar, e se entendo a língua gatês, ele não fica atrás: entende espanhol e português.

À noite estarei na capital, irei me desviando das barricadas bozas, para me deslocar meus bugres irão de batedores, faremos uma volta grande, de tocaia os bozos não me pegam como pegaram a Marielle. Aliás, penso em subir para o ataque na semana que vem, vamos ver se eles gostam do veneno que dão aos outros.

BOA NOITE, amizades queridas

Já estou na Cidade Baixa. Os bugres fizeram tudo certo e cheguei são e salvo. A comitiva de cinco carros deu muitas voltas, andamos por Canoas, Sapucaia, de volta a Canoas, saímos para Guaíba e entramos em Porto Alegre pela ponte sobre o rio que amamos, a tempo de beijar as mulheres que estavam saindo para o Aeroporto Salgado Filho. A morenaça e a empregada boazuda – vão trocar de nomes, ainda não decidi como se chamarão na luta depois do curso intensivo – ganharam das viajantes beijos de língua entre o “Prazer em conhecer” e o “Até a volta, dia 31 a gente se vê, é só uma semana.”. Ordenei às viajantes para depositarem a grana dos trouxas em quantias pequenas, para não chamar a atenção do COAF para a minha conta, como não sou miliciano eles não abafam.

Neste momento o avião está sobrevoando São Paulo. Estamos aqui bem felizes, nós três e o Gatolino.

Um lindo final de domingo a todos os amigos do Facebook.
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