Eu estava em Belô quando minha filha
bióloga-botânica me escreveu contando que o indivíduo e sua turma - a mesma do
Britto - queriam extinguir a Fundação Zoobotânica do RS e outras entidades
cruciais para nosso estado.
Quando a menina, lá pelas tantas,
gritou (maiúsculas é grito, segundo convenção de emails e facebook, pois não?):
NÃO ACREDITO NO QUE ESTÁ ACONTECENDO!, parei para pensar nos reflexos de
tamanha barbaridade, senti que era diversionismo, o chamado bode na sala,
desviarem a atenção para cometerem atrocidades maiores.
Pior: na hora do grito imaginei a
guria chorando. A "minha" guria chorando por causa desses vândalos.
Aí pensei onde escondi minhas armas de fogo, pero vim sereno, ainda não era e
nem será motivo para tanto.
A turma foi à luta, e o mundo
inteiro, literalmente, se manifestou contra o horror, desde a ONU, todos os
países civilizados, até instituições de apoio à ciência e à biodiversidade
também de todo o Brasil.
Fez bem o pessoal, pois dessa gente
tudo pode se esperar. Vai que passe no Assembléia Legislativa o projeto
inominável, que, mirem o escárnio, apresentado em regime de urgência, 30 dias
para ser discutido e votado, pois sabemos como deputados são movidos, com as
exceções de praxe que servem para confirmar a regra.
Estou de olho nos deputados ainda em
cima do muro, da base de apoio desses elementos. Terão seus nomes escancarados
aqui e no blog Ainda Espantado todos os santos dias, com detalhes de suas vidas
políticas, se possível com o auxílio de humanistas de suas cidades de origem.
É o mínimo que posso fazer, já que
mais não posso, são adultos demais para levarem varadas nas pernas.
(Na foto, que estraga o meu blog, o governador do estado do RS, que tirei para inimigo dos gaúchos, dela, até aí não dá nada, mas que tirei, principalmente, para meu inimigo).
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Não está fácil, não. O que podemos fazer, e devemos, é vigiar. Até porque o constrangimento moral já teve seus dias, mas hoje não mais vigora. Força e avante!
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