Segundo
diversas publicações, o senador Cristovam Buarque teria dito, naquele incidente
na livraria de Brasília, quando foi chamado de golpista:
-
Você pode até me chamar de golpista, mas não de corrupto.
E
mostrou o cartão com que iria pagar a conta (talvez tenha comprado algum livro
sobre a vida de Silvério dos Reis), dizendo:
-
Aqui não saiu de propina da Petrobrás.
Vamos
por partes.
Que
negócio é esse de pode até me chamar de golpista? É ou não é? Se é golpista,
como admite implicitamente, sabe estar fazendo uma coisa errada. Se está
fazendo uma coisa errada, e não é corrupto, então não foi comprado com dinheiro
ou promessa de cargos, para si quiçá um ministério, para a sua turma (dinheiro
lá adiante).
E o
que as besteiras de que acusam a presidente teria a ver com a Petrobrás, onde
muitos velhos ladrões com quem hoje você se alinha desde sempre meteram a mão? A presidente não é acusada disso nem de nada que configure crime.
Disse
essas bobagens por burro? Duvido. Está fazendo como a direita e a Globo, o
diversionismo de martelar em notícias ruins de modo que o povo pense que a
presidente cometeu os ilícitos noticiados?
Se
não foi comprado e está limpinho, então é golpista por quê? Por maldade?
Olha, senador, você não passa de um babaca de fala empolada, mas pelo jeito mundo não
tem. Vá enredar outros com a fria em que te meteste, passará para a história
como uma sinistra figura, pois não é um tiririca ladrãozinho analfabeto, você
sabe muito bem o que faz.
(Abaixo
propositadamente mando uma publicação de direita, porque mente, houve coro de
Golpista na livraria, não foi um homem só a chamá-lo assim. Aliás, parabéns, a direita que
tanto combateste começa a gostar de ti.)
Amei a ironia sobre a publicação que o sujeito golpista estava à procura. Silvério dos Reis é fichinha para essa cambada. O Cristovão Buarque dá mais raiva, porque tem noção e tá fazendo o cínico mesmo. Palavras duras pra atingir essa gente.
ResponderBorrar