viernes, 2 de marzo de 2018

LA HIERBA

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Teve um presidente que dizia que fumou mas não tragou. Mentiroso e burro que é uma porta, molengão e guampudão de Paris.

Eu confesso, com 33 anos disse: não vou morrer sem experimentar. Uma tragada só e tonteei, pouca-prática dei um fumadão naquele baseado grosso, a advogada que me deu me apertou o nariz. Pagou caro, pois dali em diante eu não parava de rir, e bateu um tesão dos infernos.

Isso à meia-noite no Alto da Bronze. Sete da manhã e eu ainda ria, ouvindo a Quinta Sinfonia de Mahler via as aves pernaltas dançando num lago imaginário, ela pedindo pelo amor de Deus, tou morta de cansada, saia de cima de mim, eu vou por cima. Pegadeira, não ia me deixar mal, mete cadelinha tesuda.

As aves, a música, a mulher a mil por cima... Primeira e última vez que pitei, uma só tragada. Ela, experiente com a erva e outros caras, que me disse tu não pode, energia estranha, o nego que já sonha acordado sem fumar, imagine fumando, vai pro hospício.

Tou de olho na parte da medicina, vai que amanhã ou depois a erva me salve a vida.




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