Bom dia aos amigos seus e às amigas minhas.
Acordei com um tesão dos infernos. Primeiro no sonho uma mulherada nua que me
tonteou, ui, taradas, até ali eu estava muito feliz.
O pior veio depois.
Tesão para dar um tiro num vampiro, pois sonhei com um vampiro destruindo o Brasil. No sonho ora era o vampiro temeroso de quinta catega, ora era o vampiro da serraria, de segunda.
Protegendo-os, a vampirada, uns mil, era vampiros da FIESP e dos Estados Unidos, estes de primeira categoria, e os infelizes tiriricas, romários, empresários gatos, legisladores da Câmara e Senado, gente da (in)Justiça, caninos à mostra pingando sangue, me ameaçando.
Alucinado, pensando que era verdade que queriam chupar meu sangue e de todos os pobres do Brasil, peguei a arma debaixo do travesseiro e atirei em todos.
Descarreguei
a automática.
Foi um escarcéu no prédio. A D. Lulu, a mais velha moradora, lá do 801, com 84 anos, foi a única pessoa que teve coragem, desceu e tocou a campainha. Abri a porta ainda com os cabelos desfeitos, todo ruim.
- Está tudo bem aí, Salito?
- Sim, dona Lulu, só tive um sonho ruim, já passou, muito obrigado.
Ela me olhou e respondeu:
- Antes dos tiros eu ouvi os teus gritos no pesadelo. Infelizmente o pesadelo não acabou, meu fio, está recém começando. Não se entregue, sei que tu tem coragem.
Aí num impulso avancei um passo, cruzando o limiar da porta, e me abracei nela
chorando.
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