sábado, 12 de octubre de 2013

Beijo cura?, n'A Charge do Dias

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Os empinantes demoraram mas enviaram as obras do dia, me pegaram de saída, lá vai, se não for agora só amanhã.

Segundo Leilinha Ferro, a coordenadora da coluna, ontem foram longe, após uma resposta de Aristarco de Serraria a uma pergunta sobre o Círio de Nazaré, que acabou se transformando em palestra. Às quatro da matina Contralouco, Aristarco e Luciano saíram para outra, de pena do Portuga, que estava dormindo em pé. 

E foi o Bruno Contralouco quem chegou contando o único fato inusitado, que se saiba, do Beco do Oitavo neste Dia da Criança. Disse que desceu o Beco da Fonte e entrou no Oitavo, quando topou com o Negrote, o morador de rua que é amigo da turma, convidado especial e presença infalível em todos os churrascos e jantares. O Negrote está muito velho, volta e meia adoece, quando o Contralouco o leva para o seu apartamento, mas é só melhorar que já se manda, argumentando que sua casa é a rua e não gosta de incomodar o amigo. Antes de mais nada perguntou ao Negrote qual o bicho de hoje (todos os dias é dia de um, para o velho beberante), e deu Gato na pinha. Ao ponto: o Negrote andou sabendo de uma história de que a Dilma anda distribuindo beijos, daí que saiu-se:

- Brunão, você que é um cara bem relacionado, pode perguntar pra Dilma se o beijo dela cura hemorróidas? As minhas andam me incomodando.

E o velho saiu rindo sem esperar resposta. O Contra arrematou aos amigos: 

- Se curasse sem-vergonhice já estaria bom, bastaria um dia de beijação nos seus aspones e na cachorrada da sua base aliada.

Clóvis Baixo mostrou os pelos do braço: em pé, arrepiados como quem levou um choque, ele explicou:

- Só de pensar em levar um beijo da Madame Min, brrr.

Na hora da escolha das charges, pelo que vi ninguém quis saber de beijos. Aos arquivos: ficaram com as seguintes:

Duke.



Thomate. Esta me fez lembrar algo que escrevi por aqui outro dia: em relação aos protestos, onde estão os nossos artistas? Na rua não os vi.


Sid. Parece que me enganei, aqui estão alguns beijos, eca.



Leilinha Ferro escolheu a obra do Brum. Esta eu tinha visto ao passar os olhos no jornal Tribuna do Norte (RN), apostei que a menina sairia por aí. Quem mora na aldeia conhece os bugres.



Aristarco de Serraria apareceu ainda de kerb, desta vez acompanhado da morocha "festeira e atirada" de quem falamos na postagem anterior. Leilinha foi hospitaleira, deixando que escolhesse uma a solas, visita é visita. A Zuleika é porrada, ficou com o Zop



A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que.., bem..., se fundiram  no ano passado (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.

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