domingo, 27 de octubre de 2013

Zé Maria

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"Em 1977 era próximo ao grupo trotskista Liga Operária e foi convidado a distribuir o boletim “Faísca”, para o 1º de Maio. Foi preso, junto com outros ativistas, na sua primeira panfletagem. Ficou 30 dias na cadeia e a campanha pela sua libertação motivou as primeiras passeatas dos estudantes contra a ditadura após o AI-5.

É uma das lideranças da onda de greves no ABC paulista, no ano de 1978, e um dos principais dirigentes em Santo André. Operário da Cofap, torna-se um dos membros do comando de greve do ABC. Propõe no congresso dos metalúrgicos em Lins (SP) a fundação de um Partido dos Trabalhadores. Participa, depois, da fundação do PT e da CUT.

Em 1992 é expulso do PT por defender a campanha do Fora Collor, que, até então, a maioria da direção do PT era contra."

Fragmentos (Wikipédia) sobre JOSÉ MARIA DE ALMEIDA (Santa Albertina, SP, 2/out/1957), que nesta sexta-feira, 25, recebeu certificado em que o Estado reconhece a perseguição política a ex-militantes da Convergência Socialista, movimento que lutou contra a ditadura militar (1964-1985).

Na ocasião, disse: "Estamos aqui resgatando o passado, mas também construindo o futuro. Puxar pela memória, exigir punição aos torturadores, é uma tarefa de primeira magnitude".

Reconhecemos em Zé Maria e seus companheiros a qualidade de patriotas, que aspiram mudar o Brasil sem abdicar de seus ideais e sem acordos com os assaltantes.

Vida longa, Zé.
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