miércoles, 2 de octubre de 2013

Os Filhos da Puta (6)

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Policiais infiltrados no protesto pacífico dos professores, em 30 de setembro de 2013, na Cinelândia (Rio de Janeiro).

Um deles joga uma pedra numa casa de agiotagem*, para justificar as agressões que viriam. A moçada do Black Bloc que desfilava em apoio protesta com veemência.

Os irresponsáveis esfregavam as mãos e sorriam como hienas lá dentro dos seus palacetes.



É o horror que o sistema, pelas suas redes de comunicações, vem fingindo que não vê. Admita-se que os meganhas, coitados incultos, não saibam o que fazem, mas quem os treina e lhes dá ordens sabe.

Onde andarão os "humanistas revolucionários" Lula e José Dirceu, e suas gangues? E a UNE? Ah, são associados ao Cabral Delta Guardanapo, e a riqueza, dizem, muda as pessoas. Onde anda tanta gente, e os nossos artistas, atores, cantores? Será que vai ser preciso o Papa Chicão assumir mais essa, dizendo-se repugnado pela gestapo carioca?

Escrevo ainda tomado de emoção pelo que acabo de ver. Abalou-me sobremaneira a cena, lá pelos 2m40s do vídeo, onde agridem um manifestante franzino. Caem de pau, arrancam a máscara contra gases, o capuz, e... surge uma inofensiva menininha loira. Não sei o que estão fazendo os pais do Rio de Janeiro, talvez saibam algo que eu não sei, mas de uma coisa estou certo: se fosse uma filha minha, no mesmo dia eu viajaria ao Rio de Janeiro, e juro que encontraria o policial para termos uma conversa em particular. Eu iria de avião, os ferros de caminhão. A depender dos primeiros desenlaces, talvez eu acabasse encontrando os verdadeiros responsáveis, afinal quem está seguro neste mundo, mesmo cercado de seguranças com ridículos óculos escuros pagos com o nosso dinheiro?


*Sempre que possível damos os nomes corretos. No caso, o termo não é na acepção jurídica, que, como se sabe, é humano delírio. Instituição financeira chega perto, mas não nos satisfaz. Já banco é assento sem encosto, nada a ver.

Explicações sobre a criação desta coluna eventual em Os Filhos da Puta (1)
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