lunes, 28 de diciembre de 2015

EU NÃO QUERIA, MAS VOU TER QUE PEGAR EM ARMA

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Porto Alegre está igual Sampa e Belo Horizonte (Belô o antro dos antros), e sei lá, o pais todo. A Mariana de Rosário foi fazer exame de direção, depois de pagar uma nota nesse curso de merda que eles inventaram para roubar o povo.

Pela segunda vez rodou. Passou na circulação, mas a pegaram no que sempre pegam: a porra da baliza.

Na hora agá o seu puliça perguntando abruptamente qual era a sua profissão, onde mora, onde estudou, se a sua idade era aquela mesma, se tinha marido, enlouquecido para perturbar a mulher...

Quando ela me disse levantei a voz, indignado:

- Por que não freou o carro, desceu e foi lá apresentar queixa! Idiota! Não sabe teus direitos, é medrosa?!

- Não fui de medo, sou meio ignoranta, eles são ruins, puliça... buááá.

- Tá, desculpe, nega, vem aqui, tudo bem, deixa eu te abraçar, já passou.

Se não molhar a mão do filho da puta, roda. Salvo se for filhote ou parente de juizeco ou desembargador, puliça, milico, politicalhos, assassino filhote do Eike, gatos graúdos e tal.

Marianita não é nada disso. E é aí que as víboras mordem, em quem aparentemente não tem como se defender.

Pois erraram o pulo, aquela máfia: Mariana vai passar sem molhar a mão. 

Eu que vou molhar a nuca desse cadelão, de sangue, com um disparo de glock, e de todos eles, se acharem ruim.


Filhos da puta!

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