Importante: peguei o rol de 1 a 15 na rede mundial, na bela recordação de alguém anônimo, infelizmente.
Mais ou menos assim. Alô Derzeli Lima, Sérgio Padilha, Sergio Luiz Zanchi, Antonio Luiz Maciel, ah,
dezenas de amigos da terra: tínhamos muitos campinhos, o mais central era o
"Estádio da Guanxuma", na Av. Independência. Já contei certa vez: no
Guanxuma tinha tocos de guanxuma, que como era difícil de arrancar o piazedo
cortava rente à terra, mas ficavam os toquinhos, se não conhece o campo lá se
vai um dedo do pé.
Sei onde eram os demais "estádios" mas
não recordo dos nomes (na Seis de Maio um grandão, na frente da casa
do Sergio Padilha outro, etc), quem lembrar manda.
Além do que diz o cara do
texto abaixo, tínhamos um bairro contra o outro também. Normalmente fechava o
tempo. O Lóide (era mais velho) me fez tanta falta no Seis de Maio certa vez
que fiquei um mês sem jogar.
REGRAS DO FUTEBOL DE
CAMPINHO
(1) Os dois melhores não
podem estar no mesmo lado. Logo, eles tiram par-impar e escolhem os times.
(2) Ser escolhido por último é uma grande humilhação.
(3) Um time joga sem camisa.
(4) O pior de cada time vira goleiro, a não ser que tenha alguém que goste de Catar.
(5) Se ninguém aceita ser goleiro, adota-se um rodízio: cada um cata até sofrer um gol.
(6) Quando tem um pênalti, sai o goleiro ruim e entra um bom só pra tentar pegar a cobrança.
(7) Os piores de cada lado ficam na zaga.
(8) O dono da bola joga no mesmo time do melhor jogador.
(9) Não tem juiz.
(10) As faltas são marcadas no grito: se vc foi atingido, grite como se tivesse quebrado uma perna e conseguirás a falta.
(11) Se você está no lance e a bola sai pela lateral, grite "nossa" e pegue a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança (essa regra também se aplica a "escanteio").
(12) Lesões como destroncar o dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz e outras são normais.
(13) Quem chuta a bola pra longe tem que buscar.
(14) Lances polêmicos são resolvidos no grito ou, se for o caso, no tapa.
(15) A partida acaba quando todos estão cansados, quando anoitece, ou quando a mãe do dono da bola manda ele ir pra casa.
(2) Ser escolhido por último é uma grande humilhação.
(3) Um time joga sem camisa.
(4) O pior de cada time vira goleiro, a não ser que tenha alguém que goste de Catar.
(5) Se ninguém aceita ser goleiro, adota-se um rodízio: cada um cata até sofrer um gol.
(6) Quando tem um pênalti, sai o goleiro ruim e entra um bom só pra tentar pegar a cobrança.
(7) Os piores de cada lado ficam na zaga.
(8) O dono da bola joga no mesmo time do melhor jogador.
(9) Não tem juiz.
(10) As faltas são marcadas no grito: se vc foi atingido, grite como se tivesse quebrado uma perna e conseguirás a falta.
(11) Se você está no lance e a bola sai pela lateral, grite "nossa" e pegue a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança (essa regra também se aplica a "escanteio").
(12) Lesões como destroncar o dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz e outras são normais.
(13) Quem chuta a bola pra longe tem que buscar.
(14) Lances polêmicos são resolvidos no grito ou, se for o caso, no tapa.
(15) A partida acaba quando todos estão cansados, quando anoitece, ou quando a mãe do dono da bola manda ele ir pra casa.
(16) Também tinha o assovio
do pai da gente, como lembrou Sérgio Zanchi, aí o nego sai correndo pra casa de fininho, não é doido de
desobedecer o velho, o pau pega.
*
Post Scriptum:
1) Diz Antonio Maciel: Jogávamos até o
anoitecer, isso quando o dono do terreno, seu Adelino (dono da loja Boa Compra,
pai do Calu) não aparecia com os brigadianos e aí era um esparramo só. Lembro
do Dinei Vargas, o nego Zole nunca mais vi, o Nelso bichinho, filho do Sarquis,
o nego Marcus era o goleiro. Tantos...
2) Sérgio Padilha relembra: O
campinho da 6 de maio tinha o nome de Bariri. Tinha o da Cachoeirinha, o da
Pedreira, o da Maravalha, o Ladeirão, o do Passo da Areia, aquele que ficava
atrás do campo do Palmeirense, e o peladeiro atrás do Colégio Três Mártires.
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