viernes, 4 de marzo de 2011

Concha Buika..., saudosa em nervos e alma. Um tango:

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Concha Buika... como falar dessa moça?... Estava na lista de maio, mas apresso-me em dizer algo. Por falar em saudade, por falar no mundo lá fora, escondido dos brasileiros, é preciso falar dela, uma amiga lembrou, e como podemos partir antes do planetinha...

Ah, o Diego Salazar, El Cigala,  tocado em tango há meses aqui no blog, gravou alguns tangos e hoje é um dos discos mais vendidos de Espanha. Sei que não é disco, é CD, DVD, pero gosto de dizer disco. 

Alguns argentinos torceram a cara, ora, cantor de frente, sin bailadores, de flamenco, dizendo tangos com amor... mas é briga caseira, no fundo tiraram o chapéu com fogo no peito. Isso, primito! 

Bem, Concha... mais conhecida por Buika solamente, é nascida em terras de Espanha, em Palma de Mallorca.  Balear.

Sangue com origem na Nova Guiné. Todo espaço será pouco para se falar dessa negra que carrega todas as cores no sangue e na alma.  

Nasceu Maria Concepción Balboa, em 11 de maio de 1972.

Buika brotou na paisagem misturando flamenco com fortes pontadas de jazz e soul.

Uma bomba atômica intimista. Jazz elétrico da Germânia. Funk. E abolerada.

Desde Londres, Barcelona, Paris, Las Vegas... desde el mundo, es lo que es, adorada.

Por alguma razão terrorista, é desconhecida no Brasil, como Diego El Cigala.

Para iniciar sua triunfante estréia aqui na palafita, vem com um tango de 1936, dos espetaculares Juan Carlos Cobián y Enrique Cadícamo, letra e música entre as mais lindas das nossas vidas.

À cubana, como declaram piano e batida. Flamenco cubano.

Como dizia uma versão em português: "Geme um tango triste, bandonéon, talvez a ti te doa igual algum amor sentimental...".

Gris. Nostalgias.

A mis amigos, que conhecem Buika. 

Aos que jamais a viram: ouçam três vezes. 

Hoje para Carolina, Natividad e Maria Eugênia. Meninas.

Yo no quiero rebajarme,
ni pedirle, ni llorarle,
ni decirle que no puedo más vivir...
Desde mi triste soledad veré caer
las rosas muertas de mi juventud.























2 comentarios:

  1. Parabéns. Ainda existe vida inteligente no RS.

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  2. Grato, Anônimo, bondade tua, que levo por verdade ao saber que, nesse caso, eu não estaria sozinho: você existe.
    Abraço.
    Sala

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