miércoles, 25 de diciembre de 2013

Honrei meus pais e amei meus irmãos

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A história distorcida dos romanos, sobre aquele palestino abrasado de sol, transformou seu pai, José, num quase covardão. Só fugiu com Maria para salvar Jesus, seu nenê. De quebra, o chamaram de corno. Aquela de Maria dar para o anjo foi de arrasar, o Saramago e toda a civilização que mereça esse nome riem até hoje.

Não foi bem assim. O homem era bravo, amigo de todos, e muito sério, companheiro para sair de punhal também na defesa dos seus ideais de justiça. Muito bravo. Um homem.

Aliás, os mesmos romanos sujos, pela sua Igreja que hoje o argentino está tentando colocar nos trilhos, deram olhos azuis ao menino palestino, e uma pele de leite. Só rindo, naquele solão e com o sangue que carregava...

Transformaram-no num italianinho de Veneza, de Roma. Milano, talvez. Engole quem quer, além da massa de infelizes que engole qualquer coisa que os bandidos da Globo passam.

Eu vou pela D. Iracema, mãe do meu mano Pato e avó do Nenguirú, que dizia que "A fruita não cai longe do pé", pelo que vos afirmo, ó trilhões de leitores, que o pai dele era foda.

Quanto a cor, tinha todas dentro do coração, a cara e a carne pouco importa, Jesus era um homem superior, que nos legou a coragem de espalhar amor e de nos batermos contra toda e qualquer injustiça.

Um que seguiu seu exemplo é este formidável negro que vai abaixo, com Testamento de partideiro. É uma vergonha, neste país de nazistas, um homem como Candeia não ter tido assento nas cadeiras na Academia Brasileira de Letras, antro de uns que as compraram.






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