As emissoras brasileiras de
tevê, que são mais concentradas - meia dúzia de larápios - que as rádios,
embora estas sejam também resultado do roubo dos famintos brasileiros, vide Sarney, aqui concessões também afanadas para políticos, esqueçamos as rádios, um câncer, mas menor, e falemos daquelas, meia dúzia, que atingem a grande massa de zumbis que somos: elas sabem o que fazem.
Morre um Maiko Jekyllson, eca, ou um grande
artista, normalmente um produto de sua fabricação, e elas alucinadas, como as
rádios, tocam o dia inteiro, e passam todos os dias, levando mais um vil
faturamento, o maior deles, na morte.
Vendem discos e o que puderem, com seus associados, e com seus redatores bem pagos, gente do povo, traidores pela comida e piscina, arrancando até a última lágrima e o último centavo do povão, e enojando alguns pelo descaramento. Eu empaquei.
Depois esquecem para sempre.
Povo esquece, para sempre.
Até completar dez anos da morte, aí elas lembram, o povo milagrosamente também, levado, e faturam de novo, toma bem dentro!
É uma funerária azul.
Ora, lembremos a grande atriz, o grande poeta, o grande cantor, falemos deles nas escolas, para lembrá-los só precisamos de livros e boas escolas, por décadas até o fim das nossas vidas, que a meninada aprenda, não mais, muito menos assim de soco, fingindo sentimentais, para esquecê-los depois. É mole? Vêm como uma tormenta com dentes à mostra, vampiros asquerosos para chupar sangue doce.
Vendem discos e o que puderem, com seus associados, e com seus redatores bem pagos, gente do povo, traidores pela comida e piscina, arrancando até a última lágrima e o último centavo do povão, e enojando alguns pelo descaramento. Eu empaquei.
Depois esquecem para sempre.
Povo esquece, para sempre.
Até completar dez anos da morte, aí elas lembram, o povo milagrosamente também, levado, e faturam de novo, toma bem dentro!
É uma funerária azul.
Ora, lembremos a grande atriz, o grande poeta, o grande cantor, falemos deles nas escolas, para lembrá-los só precisamos de livros e boas escolas, por décadas até o fim das nossas vidas, que a meninada aprenda, não mais, muito menos assim de soco, fingindo sentimentais, para esquecê-los depois. É mole? Vêm como uma tormenta com dentes à mostra, vampiros asquerosos para chupar sangue doce.
De soco surpreenderão os não lidos, sabem disso, e assim aumentarão
mais cem milhões, ou duzentos, de dólares, sangue levado, em seus saldos em contas no exterior, enquanto o povo morre
de fome, ou na fila do SUS. O SUS que é uma bela iniciativa, os donos de tudo a odeiam, vai que essa gentalha comece a exigir... o povo esqueceu como era antes, o horror que era antes. Ao tempo em que a direita era o poder, aqueles nazistas hoje levando carona num aécio ou num bolsonaro.
Certo, o Lula é um traidor, isso ninguém, humanistas ou homens de esquerda, discute. Fanáticos todos os lados têm, ninguém liga, não fedem nem cheiram.
Os enojados nem são tantos, os senhores donos das tevês roubadas não sentem vergonha de encará-los, lendo nos olhos do outro o pensamento: seu covarde, ladrão sem-vergonha, traidor. O dono da tevê nem liga, é mais um maluf. Virou coisa normal ser crápula. Nossos artistas, redatores, contistas, atores, precisam trabalhar para comer, e trabalham para eles. E agora? A cadelice de todos passaria, o grande problema é o povo, eterno lixo sem escola, e por isso manipulado como lixo, pior que lixo, este que em certos lugares está sendo reciclado.
Os enojados nem são tantos, os senhores donos das tevês roubadas não sentem vergonha de encará-los, lendo nos olhos do outro o pensamento: seu covarde, ladrão sem-vergonha, traidor. O dono da tevê nem liga, é mais um maluf. Virou coisa normal ser crápula. Nossos artistas, redatores, contistas, atores, precisam trabalhar para comer, e trabalham para eles. E agora? A cadelice de todos passaria, o grande problema é o povo, eterno lixo sem escola, e por isso manipulado como lixo, pior que lixo, este que em certos lugares está sendo reciclado.
Porém o povo, em parte, está mudando, houve um certo reciclamento a partir do momento em que os homens de bem, apesar do Lula e certos elementos, chegaram ao poder. Parte do povo acordou, já demonstra querer imitá-los, aos bandoleiros, e começa a vê-los como concorrentes. Desorganizados, mal armados, alguns do povo assaltam bancos. São homens de bem, não traficam drogas.
E a maior parte, imensamente maior, começa a enxergar. Ainda somos uns 30% da nação, contra 50 de desvalidos (entre estes os assaltantes) e 20 donos de tudo, nestes 20 uns fedelhos e uns 3% que são de fato os donos da pilhagem e lhes fazem a cabeça. Está mudando.
E a maior parte, imensamente maior, começa a enxergar. Ainda somos uns 30% da nação, contra 50 de desvalidos (entre estes os assaltantes) e 20 donos de tudo, nestes 20 uns fedelhos e uns 3% que são de fato os donos da pilhagem e lhes fazem a cabeça. Está mudando.
Os energúmenos possuem fila de espera para a tela azulada, a mentira aos analfabetos, de escola ou ética, uma tira a outra; pelo menos uns dez na fila. Se algum teimar,
está fora, tem mais nove. O cara da espera talvez nunca pinte no palco para seguir o baile de mentiras, se uma
droga de Roberto Carlos viver demais pingando aquela lágrima de laboratório. O que é ruim não morre. Mas
a fila para substitui-lo está lá, os donos não se descuidam, o show de tomar
dinheiro não pode parar por causa de um mero imprevisto, uma mortezinha.
Alguém lembra dos Mamonas? Pois é, depois do faturamentão pelo triste episódio, já preparavam o primeiro da fila. Era o Tiririca, com a Florentina. Não fosse a tragédia, dos Mamonas ou outro, estaria até hoje fazendo palhaçadas em um circo de cidadezinha, sem jamais namorar alguém de lá, aqui não.
Sabemos no que deu, e em qual circo o Tiririca comete palhaçadas, bem mandado.
Porém há pessoas - atletas, artistas de todas - que a gente nunca esquece, embora os bichos das redes esqueçam por não mais lhes dar dinheiro.
Com dois parágrafos curtinhos, certa vez lembrei Felix.
Felix não ganhava fortunas, não dava declarações bestas para as suas tevês e rádios; suas deles, né: ele, como tantos, apenas ia lá e fazia o que sabia e o que queria, treinou para isso: tentar defender o gol do Brasil.
Na minha infância, era só que eu queria, defender o Brasil, no gol, na zaga, meio-campo ou ataque. Dinheiro? Só para viver, quem sabe uma namorada e uma casinha simples quando me tornasse homem. Amigos não me faltariam.
Tem gente boa neste mundo. Hoje no blog a milésima clicou pelo Felix. Sei que mil é quase nada, mas quase é melhor que nada. E um dia... os norte-americanos serão corridos a laço, como qualquer outro que venha querer mandar na gente.
Alguém lembra dos Mamonas? Pois é, depois do faturamentão pelo triste episódio, já preparavam o primeiro da fila. Era o Tiririca, com a Florentina. Não fosse a tragédia, dos Mamonas ou outro, estaria até hoje fazendo palhaçadas em um circo de cidadezinha, sem jamais namorar alguém de lá, aqui não.
Sabemos no que deu, e em qual circo o Tiririca comete palhaçadas, bem mandado.
Porém há pessoas - atletas, artistas de todas - que a gente nunca esquece, embora os bichos das redes esqueçam por não mais lhes dar dinheiro.
Com dois parágrafos curtinhos, certa vez lembrei Felix.
Felix não ganhava fortunas, não dava declarações bestas para as suas tevês e rádios; suas deles, né: ele, como tantos, apenas ia lá e fazia o que sabia e o que queria, treinou para isso: tentar defender o gol do Brasil.
Na minha infância, era só que eu queria, defender o Brasil, no gol, na zaga, meio-campo ou ataque. Dinheiro? Só para viver, quem sabe uma namorada e uma casinha simples quando me tornasse homem. Amigos não me faltariam.
Tem gente boa neste mundo. Hoje no blog a milésima clicou pelo Felix. Sei que mil é quase nada, mas quase é melhor que nada. E um dia... os norte-americanos serão corridos a laço, como qualquer outro que venha querer mandar na gente.
Falo porque, infelizmente, vi.
Hoje dizem que seu apelido
era Papel, por sua suposta magreza (nunca o achei magro demais, a julgar pelas
fotos), mas na minha infância lá no fim do mundo a meninada o chamava Felix,
o Gato, pela agilidade, a qual imaginávamos em nossos devaneios
juvenis, saltando e pegando lá no cantinho, fechando o gol do Flu
ou salvando o Brasil diante do Uruguay, firmes na voz do locutor do rádio, já
que TV era uma abstração de que somente tínhamos ouvido falar.
Em 2012 suspirei fundo e escrevi: "Hoje o Gato
Felix (Félix Miéli Venerando, São Paulo, SP, 24/12/1937 - 24/8/2012)
morreu. Estou certo de que os meninos daquela época, que ainda moram dentro da
gente, também morrem um pouquinho, como ocorre a cada vez que parte um ídolo do
nosso precioso álbum de figurinhas, nos quais por vezes a gente ficava meses
pifado, morrendo de ansiedade, por uma que nunca vinha".
Dá um abraço no Garrincha e em todos aí.
Até logo.
Até logo.
Y así pasan los días.
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