No Botequim do Terguino o pessoal juntou três mesas na frente do bar logo cedo, e passaram a fazer as apostas na Mega-sena (aos amigos estranjas: jogatina do governo do país onde o jogo é proibido, em que se sorteiam seis dezenas de um total de sessenta e na qual o apostador pode indicar de seis a quinze prognósticos). Fazem o bolão para ser dividido entre todos e depois cada um a sua aposta particular. João da Noite, ao fazer a particular, repete a frase de sempre: "Podem contar comigo, se eu ganhar nunca mais vou ver vocês trabalharem". Risinhos. Tarso Rengo, o mais novo - novo no bar, velho pacas - embarca na solidariedade: "Se eu ganhar, também reparto". Risões, gargalhadas. Gustavo Moscão encabulado se dobra e assopra para o abobado: se ele ganhar, nunca mais vai nos ver trabalhar... entende? Vai sumir... O Tarso, que nunca repartiu nada com ninguém, cai em si e fica vermelho.
Pior é que, tirando a brincadeira com o pobre novo parceiro, a turma periga dividir mesmo, mas isto é muito complicado.
Antes da primeira caipirinha escolhem a charge. Vieram de Sinfrônio, do Diário do Nordeste (CE).
Pior é que, tirando a brincadeira com o pobre novo parceiro, a turma periga dividir mesmo, mas isto é muito complicado.
Antes da primeira caipirinha escolhem a charge. Vieram de Sinfrônio, do Diário do Nordeste (CE).
O Beco do Oitavo ficou com o Marco Aurélio, de Zero Hora (RS).
Já Adolfo Dias Savchenko acordou bem-humorado, todo pimpão, diz finalmente ter encontrado a mulher da sua vida, a castelhana peituda. Tá bom, só neste ano é a quinta. Exímio jogador de sinuca (se a saída for sua, fecha o jogo), onde as bolas são numeradas pela cor - a sete é a preta, escolheu a obra do Pater, de A Tribuna (ES).
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