sábado, 26 de noviembre de 2011

Boêmios em depressão, n'A charge do Dias

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Sábado estranho, como há muito não se via. Graves desentendimentos entre as turmas do Beco e do Botequim, Adolfo tornou-se pequeno, lá de dentro do seu 1,85 m, para contornar discussões vazias, no fundo muitos dos amigos estavam no limite.

Alguns boêmios foram hospitalizados ainda pela manhã. Não, nada de agressão física, foi por depressão mesmo, desgosto, súbita perda da vontade de viver, de continuar, ninguém mais suporta a tolerância da Dilma com ladrões declarados, a artilharia começa a se voltar para ela.

Desde Bujumbura aconselhamos a turma a pegar mais leve, diminuir o trago, visitar as crianças (sei que foram ontem e vão todos os dias, mas que repitam, vai agora, fale mais, se abra, criança entende se falar na língua dela), levar um lero com as ex-mulheres, nestas alturas já se tocaram que aquele pica dura não passa de um sujinho, a vida é maior, que caminhem a solas pelo parque. Mensagens particulares, uma para cada um.

O Brasil é mesmo uma casa de tolerância, precisamos manter os nervos, nervos de aço, temos crianças para criar, e crianças limpas neste mar de sujeira. E os netos, que logo vão pintar, ah...

Sabemos o quanto é triste e pesado lidar com isto. Os astros das caricaturas e charges, das idéias, também o sabem, muitas vezes choram aos gritos ao ver a própria obra terminada, mas há que se ter coragem, de frente para o combate. Lembrem-se de que o pior está por vir, quando a imprensa se equipar de técnicos e entrar no Ministério de Minas e Energia, lá negociatinha é de bilhão.

Adolfo Dias Savchenko, desde Buenos Aires, assume temporariamente o encargo das obras do dia, encargo que é seu, aliás. Como o blog é meu, Salito, apenas ponderei que não deveria jamais usar o Jair Bolsonaro, o elemento que sente forte coceira naquele lugarzinho, porque não queremos fazer propaganda desse tipo de gente, ali o caso transcende a uma simples cadeia, envolve outros valores, o melhor que podemos fazer, por enquanto, é manter silêncio diante do horror.

Supondo que o Beco do Oitavo gostaria (quem mora na aldeia conhece os bugres), vem de Samuca, do Diário de Pernambuco.




Pelo Botequim do Terguino, Adolfo sugere o grande Pelicano, no Bom Dia São Paulo.






Para além dos patifes da vez, Adolfo, por si mesmo, vem de César, do Jornal da Manhã (Floripa, SC).


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