miércoles, 30 de noviembre de 2011

O aspone

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Se alguém souber que tipo de "consultoria" presta o argentino Felipe Belisario Wermus, vulgo Luis Favre, em seu périplo pela América Latina, por favor, cartas para este blog.

O forasteiro foi aspone do Lula, ao tempo em que se juntava com a dona Marta Suplicy, tendo Lula e a primeira-dama como padrinhos, se bem recordamos. Era o Partido dos Trabolas que lhe pagava seus altos honorários aqui? Também não sabemos, eta gente mal informada neste blog.

Bueno, uma vez eleito, Lula o nomeou assessor da Secretaria para Assuntos Federativos da Presidência, seja lá o que isso signifique além de um polpudo contracheque. Mas parece que foi tudo ilusão: de repente desfez o casório e sumiu do Brasil. Teria tido sua broxura descoberta, ou a dona Marta seria uma jararaca deslumbrada? Não sabemos. Apostamos nas duas. 

Pois não é que o casadoiro moço, lustroso profissional (reiteramos: não sabemos em quê), agora aparece tapado de encrencas no Peru, onde atualmente é aspone do presidente Ollanta Humala.

Os politicalhos e os jornais peruanos (clique em El Comercio) o dizem "assessor de imagem" do presidente Ollanta. Assessor de que mesmo? Mercenário da imagem? Ora, ora... não arranjaram um assunto federativo para o sujeito? Nem a vice-presidente Marisol Espinoza se conteve: quer saber quanto ganha o aspone, pois em todo o País ninguém sabe. O que se supõe é que a atividade exercida é muito importante, e, como tal, muito bem remunerada.

Claro que a palafita torce por Ollanta Humala, é o mocinho que pudemos conseguir nas circunstâncias. O presidente não tem de ser o mais preparado nem o mais bem-vestido, ternos estranjas, como fez certa pessoa. Precisa apenas ouvir o povo humilde que o elegeu. 

Ollanta é acusado de (tentar) entregar a exploração dos recursos naturais (mineração de ouro e cobre) à iniciativa privada (norte-americana), por suposta influência do "assessor de imagem". E o governo tentou mesmo, somente suspendeu o projeto devido aos violentos protestos nacionalistas ontem deflagrados em Cajamarca. Ao que saibamos (mal-informados, vá se saber...), o aspone não participou de confusão semelhante no Brasil.

Ollanta deu para trás, porém os protestos continuam, o povo teme que a suspensão do projeto da múlti Yanacocha-Newmont seja uma decisão provisória. Esse filme não é novo, como vemos pela mancha negra na bacia de Campos e na propriedade de terras por estrangeiros.


O periodico El Popular noticiou assim o desfecho:

Cajamarca.- Ante la ola de violencia desatada ayer, la empresa minera Yanacocha anunció a través de un comunicado la suspensión de las operaciones del Proyecto Conga a pedido del Gobierno, luego de seis días de paro en Cajamarca.

“Yanacocha comunica a la opinión pública que, a exigencia del Supremo Gobierno y en aras de que se restablezcan la tranquilidad y la paz social en Cajamarca, ha decidido suspender las actividades del Proyecto. Reiteramos que haremos nuestro mejor esfuerzo y acataremos todas las exigencias del gobierno del presidente Ollanta Humala por una minería responsable”, reza el comunicado.

La decisión se toma luego de que los enfrentamientos entre la Policía y los manifestantes que se oponían al proyecto Conga dejaran ayer 20 heridos, luego que unos mil pobladores intentaran tomar las instalaciones de Yanacocha y quemar maquinaria de la minera. Descontrolados, este grupo incendió las oficinas de Lumina Cooper y la minera Conga en Celendín, y destruyeron archivos, computadoras, sillas, colchones y otros objetos. También se registraron ataques a sedes de la minera en Celendín y en Huasmín.

Del total de heridos que son atendidos en diversos centros de salud de la región, 14 son comuneros, cinco de ellos con disparos de bala, y seis policías.

De acuerdo con uno de los comuneros heridos, la Policía utilizó bombas lacrimógenas y balas para repelerlos, aunque podrían tratarse de perdigones. La mayoría de heridos fueron trasladados al Hospital Regional de Cajamarca. La Policía contó que los manifestantes se alteraron y les lanzaron piedras para evitar que se acerquen. La región ya sentía el desabastecimiento de productos de primera necesidad por el bloqueo de accesos a la ciudad.

El proyecto minero de 4,800 millones de dólares podría retomarse de llegarse a un acuerdo con la población cajamarquina.



(A caricatura é do Carlín).


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