Adolfo Dias Savchenko e as turmas do Beco do Oitavo e do Botequim do Terguino hoje se reuniram, todos no Botequim, para debater um tema muito penoso. Lá pela trigésima caipirinha decidiram que todos passarão o Carnaval no Rio de Janeiro, como a Banda da Saldanha Marinho tem feito nos últimos anos, a nossa única banda famosa, construída a suor e lágrimas, amada pelo coração da cidade, dado o desprezo que o verdadeiro carnaval vem recebendo das "otoridades". Salvo se a Prefeitura de Porto Alegre anunciar, antes do Natal, que vai fazer algo - e a depender desse algo - pelos carnavais de rua, carnaval verdadeiro, dos bairros da cidade, começando pelo da Cidade Baixa (Ruas da República e Sofia Veloso).
Acham que vão esperar sentados, mas deram uma chance ao Miudinho Fortunati, para que depois não venha dizer que os boêmios são intolerantes. A bola está com o alcaide, esperemos que solte aquela cintura dura, que não é tão dura com os empreiteiros que querem fuder com a orla.
Acham que vão esperar sentados, mas deram uma chance ao Miudinho Fortunati, para que depois não venha dizer que os boêmios são intolerantes. A bola está com o alcaide, esperemos que solte aquela cintura dura, que não é tão dura com os empreiteiros que querem fuder com a orla.
Depois todos acordaram que detestam mandrião hijito de pápi, zé-bundão mentiroso e adoçante amigo do alheio, bem como pessoas que reúnem todas essas características.
Escolheram uma só obra. Deu Amâncio, da Tribuna do Norte (Natal, RN).
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