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A visão sobre o SUS (...) não é homogênea no interior do governo.
O fato dos principais governantes, legisladores e juízes do país não usarem o SUS para suas demandas cotidianas, e terem seus tratamentos privados subsidiados pelos contribuintes, cria uma situação no mínimo curiosa.
Todos defendem o SUS como política pública universal, desde que a elite da nação não seja obrigada a utilizá-lo. É preciso aqui uma mudança radical cuja essência é a seguinte: o SUS não pode ser um sistema para atender aos pobres.
Um sistema concebido para atender apenas aos pobres acaba se transformando em um sistema pobre; o SUS é componente fundamental para o processo que vai nos levar ao desenvolvimento no seu sentido mais pleno; o SUS é componente central para a consolidação da democracia no país; e o SUS deve ser olhado como fator importante para o desenvolvimento da ciência, da inovação e de uma base produtiva nacional voltada para atender os principais problemas de saúde do país.
O fato dos principais governantes, legisladores e juízes do país não usarem o SUS para suas demandas cotidianas, e terem seus tratamentos privados subsidiados pelos contribuintes, cria uma situação no mínimo curiosa.
Todos defendem o SUS como política pública universal, desde que a elite da nação não seja obrigada a utilizá-lo. É preciso aqui uma mudança radical cuja essência é a seguinte: o SUS não pode ser um sistema para atender aos pobres.
Um sistema concebido para atender apenas aos pobres acaba se transformando em um sistema pobre; o SUS é componente fundamental para o processo que vai nos levar ao desenvolvimento no seu sentido mais pleno; o SUS é componente central para a consolidação da democracia no país; e o SUS deve ser olhado como fator importante para o desenvolvimento da ciência, da inovação e de uma base produtiva nacional voltada para atender os principais problemas de saúde do país.
Excerto da imperdível entrevista do ex-ministro José Gomes Temporão, sob o título Saúde para todos, à Plataforma Política Social, hoje no JB, AQUI.
Escrevi Nomenklatura, que em tradução livre é filhos da puta mesmo, frios criminosos, chamar de egoístas é pouco.
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Escrevi Nomenklatura, que em tradução livre é filhos da puta mesmo, frios criminosos, chamar de egoístas é pouco.
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Sim , meu amigo Salazar, Antônio S. Fagundes - Normalmente o Governo instala uma COMARCA ou FORUM com prédio, Juiz, Promotor, Escrivão, Escreventes, Atendentes, Oficiais de Justiça, Faxineiros, Porteiros e Seguranças... Para instalar um POSTO DE SAÚDE, não há o mesmo trato: Nomeiam um médico e uma atendente que saiba aplicar injeções... CREIO que a nomeação de um médico deveria ser seguida de nomeações de toda uma EQUIPE QUE AUXILIA AO MÉDICO, assim como é nomeada toda uma EQUIPE que permite o funcionamento de uma vara judicial... Não precisa dar férias de 60 dias por ano, os melhores salários do país, nem vitaliciedade, inamovibilidade, auxílio moradia, tal como o Estado garante aos Magistrados: Bastaria uma carreira com promoções dignas, de acordo com o número de pacientes atendidos pela média diária... Seria bom, não seria?.. TODOS TERIAM ACESSO À SAÚDE, assim como tem acesso à Justiça.
ResponderBorrarEis aí uma idéia a ser pensada. O Mauro Santayana chegou a citar alguns inconvenientes, se não me engano devido aos próprios médicos. Veja aqui ou á no blog dele a matéria "O médico e a sua ética". Abração. Sala
ResponderBorrarMauro: "Não é má a idéia, mas só exeqüível com a total estatização da medicina. Estariam todos os seus colegas de acordo? Nesse caso não poderiam recusar-se a servir onde fossem necessários."
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