miércoles, 4 de noviembre de 2015

Alô, Dilma

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Pois ontem tomei todas e liguei para a Dilma. O meu amigo Helio certa vez fez pior, de plantão na imobiliária em que trabalhava como agenciador se embebedou e ligou para o Idi Amin Dada, em Uganda, foi um escarcéu, entrou a embaixada do Brasil no meio, um estrago.

A Dilminha é minha amiga particular, embora não fale com ela desde que foi para Brasília, e sou um brasileiro que votou nela, pombas, não teria problema algum.

Ando por aqui de ver o governo acuado, sem um segundo de sossego desde que o zé-bonito, aquele que nunca trabalhou na vida, golpista cuzão, perdeu a eleição junto com os anti-PT. Assim ninguém governa nem bordel.  Resolvi dar-lhe uns conselhos, tipo livre-se desses paulistas de merda e vá para o ataque, menina, cabecear na área deles, pois são mais sujos que pau de galinheiro.

Vou resumir:

- Trim.

- Pois não, segundo-sargento Zenóbio, ao seu dispor.

- Alô, boa noite, segundo-sargento Zenóbio, tu é o homem dos sofismas, hein, cara-pálida, chegadinho numa retórica. Quero falar com a Dilminha. Aproveito para mandar um abraço pro Obama, que está ouvindo esta ligação.

- Quem deseja?

- Salito, de Porto Alegre, sou amigo dela.

Passei meu nome completo, dos pais, avós e bisavós, identidade, CPF, situação matrimonial, etc, e ele disse um instantinho, vou transferir.

- Alô, pois não, primeiro-sargento Zito, ao seu dispor.

- Quero falar com a Dilminha, amigo Zito, jogou no Santos, né? Aproveito para mandar outro abraço pro Obama, que está ouvindo a gente.

Tornei a passar o meu nome completo, dos pais, avós e bisavós, identidade, CPF, situação matrimonial, etc, e ele disse um instantinho, vou transferir.

- Aqui o primeiro-tenente Zózimo, ao seu dispor.

- Seu Zózimo, jogou no Bangu, malandro. Quero falar com a Dilminha. Sou o Salito, anote aí o nome e os documas, os pais e tudo.

- Anotado. Aguarde na linha, senhor.

- Alô, aqui é o capitão Zeferino. Às ordens.

- Puta que pariu, Zeferino, pelo jeito só vou chegar numa porra de general daqui um mês.

Nesse momento a Polícia Federal invadiu meu apartamento, um carteiraço do agente Zeca - tá morando em Xerém, malandro, vida boa -, e fui levado como suspeito de terrorismo.


Isso é coisa que se faça prum companheiro, Zilma?

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