Um ano e meio depois da estréia nos cinemas, enfim assistimos ao premiado documentário Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski, resultado de 15 anos de pesquisa.
Chaim é um cineasta carioca nascido em 1954, há 20 anos funcionário da ONU, atualmente chefe do departamento de TV em Nova Yorque.
Trata do envolvimento da classe empresarial na Operação Bandeirantes (OBAN), o ovo da serpente da ditadura imposta ao país pela chamada "classe dominante", isto é, os larápios de sempre: banqueiros, empreiteiros, donos das comunicações et caterva. Os mesmos a quem Palocci e muitos outros se venderam.
Da OBAN resultaram os DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) em todo o Brasil, isto é, os centros de tortura.
Pelo documentário é fácil perceber a quem Sarney e Collor representam atualmente, na defesa de sigilo eterno de certos documentos oficiais. Cara-de-pau não lhes falta.
Já os militares dizem temer repercussão negativa pelos documentos da guerra do Paraguai. Insultam a inteligência da sociedade, pois o vizinho sempre soube - sofreu na carne -, como de resto o mundo inteiro, que não foi guerra, foi genocídio. Até as aves do Sul sabem que os problemas são outros, a começar pela Operação Condor.
O filme está na internet, em 10 partes, desde 7/8/2010, pelo que se supõe que Chaim autoriza a reprodução.
O filme está na internet, em 10 partes, desde 7/8/2010, pelo que se supõe que Chaim autoriza a reprodução.
Deveria passar em todas as escolas.
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