sábado, 24 de septiembre de 2011

A Lista

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A propósito da charge do Amarildo, reproduzida na postagem anterior, o João da Noite às 11:30 h nos deu a honra da sua visita. Entrou batendo o portão, deu para ouvir aqui do fundo, gritando um Oi sem sequer olhar para os vigias, e parou na minha frente agoniado, com o rosto em fogo.

Pegou o povo da palafita abrindo os trabalhos, isto é, começando a entornar a caipirinha com branca mineira, com as carnes recém espetadas, de longe para não assustar a ovelha. Afinal, é sábado e ninguém é de ferro.

"Tem que publicar a lista dos biltres, Salito, tem que!".

Mais não precisou dizer. Entendi, quer os nomes  dos ilustres deputados federais eleitos pelo povo do Brasil, que bateram o ponto e fugiram do trabalho, quinta-feira pela manhã.

Corrigi: "Ora, biltres, João, isso lá é modo de se referir aos homens que decidem os destinos do nosso País?".  Eu disse isso e por alguma razão lembrei de Antonio Peixoto. Olhou-me como se fosse me engolir. Tentei ainda ironizar, dizendo: "Deixa assim, nesse passo ao menos o Tonho Crocco vai faturar mais algum". Que nada, João se manteve sério.

Pois então está bem. O que não se faz pelos amigos.

Melhor ainda: vai a lista de todos, os que bateram e os que não bateram o ponto. Se alguém se prestar a ler, cuidado para não cair da cadeira, pois, entre outros angorás, o gatuno Paulo Maluf acabou aí, sim, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Aí vai, João, embora ainda nos pareça desnecessário, nestas alturas todo o povo já deve saber, com amargo recuerdo do voto dado.

Patrunfos que bateram o ponto e fingiram que trabalharam: Cesar Colnago (PSDB-ES) e Luiz Couto (PT-PB).

Patrunfos titulares que bateram o ponto e caparam o gato: Anthony Garotinho (PR-RJ), Antonio Bulhões (PRB-SP), Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), Brizola Neto (PDT-RJ), Delegado Protógenes (PCdoB-SP), Dimas Fabiano (PP-MG), Dr. Grilo (PSL-MG), Edson Silva (PSB-CE), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Efraim Filho (DEM-PB), Fábio Ramalho (PV-MG), Fabio Trad (PMDB-MS), Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), Jilmar Tatto (PT-SP), João Paulo Lima (PT-PE), Marçal Filho (PMDB-MS), Marcos Medrado (PDT-BA), Maurício Quintella Lessa (PR-AL), Mauro Benevides (PMDB-CE), Nelson Pellegrino (PT-BA), Odair Cunha (PT-MG), Roberto Freire (PPS-SP), Ronaldo Fonseca (PR-DF) e Valtenir Pereira (PSB-MT).

Patrunfos suplentes que bateram o ponto e também se mandaram: Alexandre Leite (DEM-SP), Assis Carvalho (PT-PI), Cida Borghetti (PP-PR), Hugo Leal (PSC-RJ), João Lyra (PTB-AL), José Carlos Araújo (PDT-BA), Leandro Vilela (PMDB-GO), Pedro Uczai (PT-SC) e Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA).

Patrunfos que se mandaram mas pelo menos não bateram o ponto: Alessandro Molon (PT-RJ), Almeida Lima (PMDB-SE), André Dias (PSDB-PA), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA), Carlos Bezerra (PMDB-MT), Danilo Forte (PMDB-CE), Eliseu Padilha (PMDB-RS), Esperidião Amin (PP-SC), Evandro Milhomen (PCdoB-AP), Felipe Maia ( DEM-RN), Henrique Oliveira (PR-AM), João Campos (PSDB-GO), João Paulo Cunha (PT-SP), Jorginho Mello (PSDB-SC), José Mentor (PT-SP), Jutahy Junior (PSDB-BA), Mendonça Filho (DEM-PE), Mendonça Prado (DEM-SE), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Osmar Serraglio (PMDB-PR), Paes Landim (PTB-PI), Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), Paulo Maluf (PP-SP), Ricardo Berzoini (PT-SP), Roberto Teixeira (PP-PE), Rubens Otoni (PT-GO), Sandra Rosado (PSB-RN), Solange Almeida (PMDB-RJ), Vicente Arruda (PR-CE), Vicente Candido (PT-SP), Vieira da Cunha (PDT-RS), Vilson Covatti (PP-RS) e Wilson Filho (PMDB-PB).

Patrunfo que faltou ao trabalho, mas justificou a ausência: Luiz Carlos (PSDB-AP)


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