sábado, 17 de septiembre de 2011

Lupicínio Rodrigues!

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Hoje é 16 de setembro (a postagem atrasou devido a um pneu furado).

Como todos sabem, a palafita de nascença carrega também sangue gaúcho nas veias, sangue direto à exceção dos moradores, irmãos, estrangeiros, que o adquiriram em momentos que não convém recordar neste dia.

Este sangue gaúcho é que nos permite nada escrever sobre a vida de Lupicínio Rodrigues, o guri da Ilhota, o boêmio, o cidadão, por uma contundente e singela razão: o mundo todo, todos os habitantes da Terra (incluindo os alienígenas e os pirados), sabem de cor e salteado. Escreveu e cantou o universal.

Vai um samba com a voz e o jeito. Aquele jeito único de dizer, único por simples, cativante... indescritível. Dizem que antes de partir Lupi teria se arrependido da letra de Vingança. Talvez, pois foi um Homem, com esse agá, e como tal decente, preocupado com a herança que deixaria a Esses moços, mas todo mundo entendeu, seu Lupicínio, descanse, o senhor fez bem, disse a verdade sobre o que passa nos corações de nosotros humanos naqueles momentos que ninguém gosta.

Saudades, seu Lupi. Os moços da palafita o aplaudem em pé, estáticos na lembrança.

Tintim.






Capa de 16/9/2011:
Para muito bom entendedor. Lupicínio Rodrigues, em 1973, em entrevista ao Pasquim: "Tive muitas namoradas na minha vida. Umas me fizeram bem, outras me fizeram mal. As que me fizeram mal foram as que mais dinheiro me deram, porque as que me fizeram bem eu esqueci."

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