Diferentemente de "O curioso caso de Benjamin Button", o caso de Plínio de Arruda Sampaio não é recurso de computação gráfica com pó fosforescente para envelhecer ou rejuvenescer o rosto.
O caso de Plínio de Arruda Sampaio é a simplicidade de uma mente jovem, a prova viva de que aquilo que se ouve que devemos ser e que poucos conseguem de fato existe: uma pessoa não estar, mas SER jovem, independentemente da idade física.
Plínio lutou a vida toda por um novo Brasil. Luta desde cedo. Com Betinho participou da Ação Popular, e por isso tiveram que se exilar durante a ditadura militar. Depois, na fundação do PT, foi o autor do estatuto e um dos idealizadores dos seus núcleos de base. Afastou-se quando pessoas com outros objetivos transformaram o partido em outra coisa.
Estes enriqueceram, envelheceram e envileceram. Sujaram seus nomes. Mumificaram-se, engordaram a conta bancária esparramados em ricas cadeiras estofadas no governo ou no congresso nacional. Em períodos eleitorais tentam se mostrar lindos e... jovens. Alimentados na hipocrisia do que chamam de "doação de campanha" dos tubarões, preço de sua desmedida ambição e criminosa irresponsabilidade, rentável aplicação financeira de um mercado repugnante.
Contrariando os barões do atraso que ainda dominam o Brasil, contrariando os vendilhões da esquerda brasileira, a turma de "iludidos e ingênuos", que é como nos chamam na agonia de mal poderem se olhar no espelho, aqui do AE vai em peso nesse rapaz.
Valeu, Plínio, não foi surpresa fazeres o que sempre apregoou: que mais importante que vencer, importa é primeiro mostrar ao povo, ensinar ao povo, com sinceridade, em que consiste o mundo que desejamos.
AE
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