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Ufa, hoje não houve briga. Adolfo Dias Savchenko examinou as propostas dos butequeiros e disse "Não!, vale a minha e fim". Muito democrático. Afora a necessidade de se afirmar, há um agravante: como João da Noite, Adolfo tem pavor da festiva agremiação "Põe a Mão no Dindim do Brasil", aquele bando de salafrários (Deus meu, o mestre-sala Padilha vai voltar, olhaí, cuidado com a carteira, geeeeeente!). Só rindo mesmo, um animal como esse merece um riso ridente, e uma forca.
E a charge é a do Clayton Rebouças, de O Povo (CE). Os irmãos do Ceará nos dão cada coisa...
Dez a zero para Adolfo, colocou o dedo bem em cima da ferida. Mil a zero para o grande Clayton (abraço, irmão!): um espantalho que só permite a aproximação do que não presta, em singela representação de aves que comem carniça, elas que não pensam, que são queridas, em alusão terrible a humanos que pensam. Pensam?
Nunca ouvimos dizer que o novo ministro é ladrão. Sim, sabemos que isso é um milagre, político honesto, hummm... Sendo assim o damos por limpo, para início de conversa. Vá lá que não saiba distinguir uma abóbora de uma pitanga, mas até aí morreu neves, os que o antecederam também não sabiam. Sabemos apenas que o político profissional Sr. Jorge Alberto Portanova Ribeiro Filho é ex-presidente da ARENA Jovem (o partido da ditadura). Foi Secretário da Justiça do governo Jair Soares, onde durou pouco.
Isso de ministro me traz à memória a minha mãe, que sonhava...
(Parêntese)
Nunca ouvimos dizer que o novo ministro é ladrão. Sim, sabemos que isso é um milagre, político honesto, hummm... Sendo assim o damos por limpo, para início de conversa. Vá lá que não saiba distinguir uma abóbora de uma pitanga, mas até aí morreu neves, os que o antecederam também não sabiam. Sabemos apenas que o político profissional Sr. Jorge Alberto Portanova Ribeiro Filho é ex-presidente da ARENA Jovem (o partido da ditadura). Foi Secretário da Justiça do governo Jair Soares, onde durou pouco.
Isso de ministro me traz à memória a minha mãe, que sonhava...
(Parêntese)
Minha mãe sonhava. Naquela pobreza de amargar, no fundo sonhava que o seu guri um dia seria ministro. A pobre, naquele fundão de miséria, viu, pelas reclamações e papos de professores daquele mato, que o guri dela era diferente, diziam doido. Era? Foi expulso.
(Ainda sou, mãezinha querida. Perdi a festa particular dos seus 88 anos por culpa da Avianca, que me largou em Porto Alegre tarde demais, atraso de seis horas. De nada adiantaria reclamar. Mas a senhora sabe que penso na senhora desde sempre, todos os dias, todas as horas, todos os minutos, todos os segundos. Não briguei com os funcionários da Avianca, mas lembrei dos políticos da Infraero e da ANAC. Deixa estar.).
Depois de todos os horrores desta vida, onde o guri dela perdeu órgãos se defendendo na rua, mãos contra ferros, por teimoso, que fez de tudo, comeu quem quis, tudo, tudo... e ainda não terminou o serviço, só uma coisa ela não sabe, não tive coragem de dizer e ninguém é doido de dizer por mim, não é justo, nunca e menos ainda agora, que ela está muito velha, 88.
Coisas que aqui neste blog se diz todos os dias. Que ninguém, neste agreste Brazil, chega a ministro se não sujar as mãos. Ninguém!
Desculpe-me, minha mãe, por eu não querer ser ministro. O preço era muito alto diante das coisas básicas que a senhora me ensinou.
Fechado o parêntese maior, estávamos falando do quê mesmo? Ah...
O único probleminha é que é "homem" do Temer, o vampiro do sangue gelado, velho nababo conluiante (daqueles que vivem de sussurros no ouvido, feito china de bordel vagabo), a herança das heranças de um sistema falido, esse que compra tudo o que vê reluzindo como ovo jogado ao ar em dia ensolarado, em algo tinha de ser loiro. Mas é frio. Goza calculado. Se o "ministro" gaúcho tem chefe, e um chefe assim, negócio desfeito, sai pra lá!
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