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O
tango-canção italiano Scrivimi (Giovanni Raimondo - Enrico Frati) foi gravado no mundo inteiro. A gravação original é de 1936, por Carlo Buti.
Aliás, em 1936 Carlo Buti emplacou nas paradas de sucesso italianas e de Europa outro célebre tango-canção, Chitarra Romana (C. Bruno - Eldo Di Lazzaro), lindo, já tocado neste blog (AQUI). Gostaríamos de ir atrás dos brasileiros que gravaram, mas esta semana é russa. Noches de Moscovo.
Ainda passeando pela Rússia, temos o clássico na voz de Izabella Yurieva (Izabella Danilovna Livikova - Rostov-on-don, 7/set/1899 - 20/jan/2000), em gravação de 1938. Izabella era uma deusa para os russos, ainda o é na memória nacional, cantando canções ciganas no final dos anos 20 e na década de 30, até que a garra de Stalin tornou essas canções tabu, na perseguição aos ciganos tal como Hitler. Ela saiu de cena e somente reapareceu na década de 90, quando foi nomeada a Artista do Povo da sua pátria amada.
Na Rússia o tango ganhou novos "autores” (A. Ostrovsky - I. Arkadiev), mas não sabemos se estes novos foram forçados a isso.
No espetacular filme Branded (Rússia-EUA, 2012) surge o tango aos 26m50s da fita, com a Banda Retrô Tatiana, na voz da moscovita Miriam Sekhon (olhem só, ela, belíssima e talentosa jovem, está em postagens de ontem deste blog), coisa estranha, numa produção cinematográfica que exigiu milhões, embarcaram nessa fria: o crédito, ao final, é dado aos russos que o tomaram por "empréstimo", com o título de “Jesli mozhesh, prosti” (Perdoa, se puderes).
Aliás, em 1936 Carlo Buti emplacou nas paradas de sucesso italianas e de Europa outro célebre tango-canção, Chitarra Romana (C. Bruno - Eldo Di Lazzaro), lindo, já tocado neste blog (AQUI). Gostaríamos de ir atrás dos brasileiros que gravaram, mas esta semana é russa. Noches de Moscovo.
Ainda passeando pela Rússia, temos o clássico na voz de Izabella Yurieva (Izabella Danilovna Livikova - Rostov-on-don, 7/set/1899 - 20/jan/2000), em gravação de 1938. Izabella era uma deusa para os russos, ainda o é na memória nacional, cantando canções ciganas no final dos anos 20 e na década de 30, até que a garra de Stalin tornou essas canções tabu, na perseguição aos ciganos tal como Hitler. Ela saiu de cena e somente reapareceu na década de 90, quando foi nomeada a Artista do Povo da sua pátria amada.
Na Rússia o tango ganhou novos "autores” (A. Ostrovsky - I. Arkadiev), mas não sabemos se estes novos foram forçados a isso.
No espetacular filme Branded (Rússia-EUA, 2012) surge o tango aos 26m50s da fita, com a Banda Retrô Tatiana, na voz da moscovita Miriam Sekhon (olhem só, ela, belíssima e talentosa jovem, está em postagens de ontem deste blog), coisa estranha, numa produção cinematográfica que exigiu milhões, embarcaram nessa fria: o crédito, ao final, é dado aos russos que o tomaram por "empréstimo", com o título de “Jesli mozhesh, prosti” (Perdoa, se puderes).
Dizemos espetacular o
filme, porém a crítica “especializada” dos norte-americanos odiou, dá vontade de rir dessas bestas monetárias, assista e veja
por que não gostaram, AQUI.
O tango é tão popular na Rússia (como o é na Polônia e em todo o globo) que há duas versões: a citada “Jesli mozhesh, prosti” e
"Mne sevodnia tak bolno” (algo como É tão doloroso para mim hoje). No Brasil, pelo menos Roberto Paiva, Agostinho dos Santos e Osni Silva gravaram (os dois primeiros estão no youtube), com o crédito aos verdadeiros autores, Giovanni e Enrico.
Estreando neste blog, a maravilhosa cantante Izabella Yurieva.
As malditas múltis retiram o vídeo que alguém havia postado, alegando seus "direitos" de esconder boa música da atual geração (querem que consumam porcarias que lhes dão lucros), mesmo que seja assim tão antigo, mas sempre se acha outro:
Estreando neste blog, a maravilhosa cantante Izabella Yurieva.
As malditas múltis retiram o vídeo que alguém havia postado, alegando seus "direitos" de esconder boa música da atual geração (querem que consumam porcarias que lhes dão lucros), mesmo que seja assim tão antigo, mas sempre se acha outro:
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