Para compensar os últimos dias, os empinantes do botequim vieram em dose dupla.
Abriu a remessa das obras a coordenadora da coluna, Miss Leilinha Ferro, com suas escolhas. Com o Zedassilva, de Santa Catarina. Os boêmios aplaudiram em pé a sua escolha, mas o Contralouco foi além, exclamou "Ladrões dos infernos!", seja lá o que isto signifique.
Leilinha também abraçou ao Newton Silva, do Ceará, para fechar o raciocínio do Contralouco.
Os beberantes, após exaustivos debates, votaram nas seguintes obras:
Nani, do RJ. Aqui o bar inteiro fez coro ao "Ladrões dos infernos!" emitido pelo Contralouco. Vá entender, talvez se refira à lei do cão.
Aroeira, também do RJ. Idem.
Com o Mário Alberto foi a Jussara do Moscão quem saiu do sério. "Puta que me pariu, esse idiota já foi desodorante, cueca e não sei mais o quê, agora chegou ao que merece". O Contralouco replicou: "Idiota é quem compra essas merdas, os estádios estão cheios de australopithecus assim". Por alguma razão lembramos das escolhas anteriores.
Por fim, ficaram com o Brum, do Rio Grande do Norte. Dizer o quê? Todos correram a vomitar.
A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que.., bem..., se fundiram no ano passado (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.
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