sábado, 29 de junio de 2013

Que solo estoy

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Chegando... si, llegando, de Bujumbura, en el bar veo la gran cantante Nina Moreno, a rainha de Porto Alegre seria, para mim e muitos outros é, não fosse os nazistas das redes que só visam lucro de péssimo gosto. 

Mania de ir mudando de assunto. Mas isso um dia vai acabar.

Me dice Nina querida que le gusta más este tango. 

Luzes de sua mocidade. Por alguma razão o tango entra em mim. Solidão por solidão, vieja, estamos mano a mano.

Nina de muitas luzes, ela parece e é uma menina ao viajar al pasao. Uma menina de 85 anos? Por aí? Pois é, moça, eu a sinto com 30, ao vê-la cantar.

Sabe, Nina, outra noite o João me contou uma, tá, sei que não conheces o João, mas me contou que um amigo dele, o Lucas da Azenha, bem mais velho, lhe disse: "O meu falecido filho me dizia pai a mudança se houver virá pelas redes sociais, o babaca a fez para promover trepadas mas perdeu o controle, pai, agora ele fatura, surpreendido mas aguçado para tomar grana do povo mais e mais, firmas, propagandas em música até ruim empurrada na gente, mas o que vai sair dali... pai, dali é que virá a mudança... E Lucas da Azenha, o boêmio que não bebe, murmurou minha vida meu amado meu guri meu tudo, e chorou.

Mania de ir mudando de...


A música é de Raúl Kaplún e a letra de Roberto Miró. Em 1944.

Vai com Adrian Duval.

Pra ti, Nina.




Si al sentir que te perdía,
si al saber que te quería
cómo te dejé partir.
Si al partir tu te llevaste
a mi alma hecha pedazos
y a mí nada me dejaste
para no sufrir así.
Hoy que el tiempo ya ha pasado
y que sólo me ha dejado
amarguras y dolor.
Yo quisiera verte un día
y tan sólo demostrarte
como vivo desde entonces,
sin consuelo y sin amor.

Solo...
espantosamente solo,
apurando en la copa de la vida
el sinsabor.
Pena de arrastrar esta condena
que me mata y que me quema
este triste corazón.
Frío...
de sentir adentro mío
primaveras perdidas
y que ya no volverán.
Miedo de saber que solo quedo,
días nuestros que se fueron
y ya no retornarán.

Si encontrase en mi sendero
un amor que me salvara,
pero cómo habrá de ser.
Si ya todo es agorero,
si Dios quiso que te amara
y no quiere libertarme
del tormento de querer.
Andaré por los caminos
en un viaje por las sombras,
que me alejarán de ti.
Y las voces que te nombran
se unirán a mi destino
anudando mis angustias
hasta el día de morir.


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