miércoles, 19 de junio de 2013

Os Filhos da Puta (5) - Muda Brasil, a pau!

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Os empinantes do Botequim do Terguino Ferro hoje, enfim, curvaram-se aos argumentos do boêmio Bruno Contralouco. Explicamos: a turma de frequentadores do bar é responsável por duas colunas neste blog, A Charge do Dias (título em homenagem a Adolfo Dias, idealizador e seu primeiro coordenador) e Os Filhos da Puta. O Contra sempre defendeu que em certos dias as charges não fossem publicadas na primeira, e sim na segunda, a dos filhos da puta. Pois hoje a turma reconheceu que ele tem razão, excepcionalmente.

Durante o processo de votação das obras, foi o próprio Contralouco quem desabafou:

- Gente, não quero que ninguém pense que estou estimulando a violência, não mesmo, mas há muitos anos tenho um sonho, e estou certo de que a maioria dos brasileiros também: entrar no Congresso Nacional e quebrar tudo, tudo quero dizer a cara de todos, a começar pelos filhos da puta com mandato comprado, esses que dizem ser representantes do povo, mas que apenas representam os não representados, posto que compraram votos dos analfabetos funcionais. Queria esganar, ahm..., dar uns cascudos ao menos numa meia-dúzia. Agora, se uns cem mil entrassem junto... Oba!, o sonho ficaria melhor.

- Sim, pobrezinho, detesta violência, sou eu que vivo surrando pastores aiatogélicos e gerentes de banco, os infelizes agora cortam esquina para não passarem aqui no Beco do Oitavo -, ironizou Silvana Maresia.

- Não adianta muito se desviarem, outro dia ele pegou um bispo na Glória e um gerentalha no Menino Deus, né, Contra? -, disse Gustavo Moscão.

- Ô gente fofoqueira - defendeu-se o Contra - não se pode nem falar de um sonho, na verdade pesadelo.

- Me bota aí nesse pesadelo, o Renan deixa pra mim -, disse Gustavo Moscão.

- O Galinha Louca é meu -, falou Nicolau Gaiola.

E assim, com o número de obras aumentado pela coordenadora Leilinha Ferro, que liberou seis, se vieram com os ditos FDP, pela visão dos artistas do traço e do pensamento.

Amorim.



Mariano.



Paixão.



Zop.



Lute.



Nani.



E aqui encerrou. Não se deram por vencidos e novamente confabularam com Leilinha, tendo como emissária a professora Jezebel. O principal argumento foi a falsidade de Felipão e companhia, repetindo feito papagaios o que lhes mandaram dizer, que apóiam os protestos e tal. Esse Felipão, ganhando um milhão por mês limpinho, tem é muito peito, no dizer de Carlinhos Adeva. Lá dentro do estádio estarão os abonados e alienados de sempre, pelo que decidiram torcer pelo México. Com essa decisão, ficaram com duas alternativas: assistir ao jogo (sem áudio, obviamente, pois os narradores da Globo e da Band ainda estão no tempo do Brasil, Ame-o ou Deixei-o da ditadura, e com umas trolhas de comentaristas, Ronaldão Peido em Hospital ninguém merece...) ou não assistir. Optaram por não assistir, para evitar uma recaída, inevitável, caso assistissem.

Leila admitiu as ponderações, de modo que escolheram as seguintes obras.

André Abreu. Esta foi Leilinha quem escolheu, se valendo das prerrogativas de seu cargo.



Amorim, de novo.


Dum.



Novas conversações e sobrou para o pastor aiatogélico a quem apelidaram de Galinha Louca. Essa de "aiatogélico" é invenção do chargista Nani, supomos uma mistura de aiatolá, os fanáticos aqueles, com evangélico, mas pode ser coisa pior.

Aroeira.



Regi.



NE: Os boêmios possuem autorização do Sindicato das Trabalhadoras do Sexo para o uso do título da coluna, conforme explicado em Os Filhos da Puta (1).

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