sábado, 8 de enero de 2011

Refresco com Zeca Pagodinho

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O Zeca envia e-mail (ou foi do aspone, Zeca?) para reclamar, de brincadeira, que ainda não lembramos dele aqui no blog. Está certo, mermão. Mas o amigo poderia aparecer mais seguido, louras supergeladas temos à beça. Vem tranquilo, na retaguarda Juanito e Kafil coordenam o resto do pessoal.

Quando pintares serás apresentado a uma composição do João da Noite, a marchinha "A cuia do Gilmar Dantas não tem dono" (título provisório). Começa assim: "Bestial, vou te enrabar neste Carnaval, para deixares de ser algoz...".
Não dá para dizer mais, ainda não possui registro, e periga algum animado bloco de foliões de Brasília assumir na boa o direito autoral da letra. Mas é sem cuspe, isto é, sem refresco.
A melodia, do mesmo João, é divina.
Apostamos que vais querer gravar a tempo de explodir nas paradas já em fevereiro, inaugurando nova etapa em tua espetacular carreira. Outra vida, maravilhosa, somando-se às que já tens.

Isto posto, vamos com um samba de 1947,  autobiográfico, do lendário  Alcides Malandro Histórico (Alcides Dias Lopes, da Velha Guarda da Portela. Rio de Janeiro, 17/12/1909 - 09/11/1987), talvez com alguns versos incorporados por Candeia (Antônio Candeia Filho. Rio de Janeiro, 17/08/1935 - 16/11/1978), o primeiro a gravar, em 1978, pouco antes de ele mesmo morrer, o desabafo do velho malandro.
Houve época em que éramos mais ingênuos, chegamos a pensar que alguém tinha composto o samba em nossa homenagem, coincidências, seu Alcides.

Na voz dele mesmo: Zeca Pagodinho (Jessé Gomes da Silva Filho, Rio de Janeiro, 04/02/1959), acompanhado da Velha Guarda.



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