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O grande autodidata, jornalista e pensador brasileiro Mauro Santayana (Minas Gerais, 1932), na foto, ontem trouxe algumas considerações sobre o caso Cesare Battisti, vale a pena ler a íntegra da matéria, no Jornal do Brasil.
Alguns excertos:
"O melhor que devemos fazer, diante de novas manifestações contra a decisão soberana do Brasil em negar a extradição de Battisti, é atender à recomendação dos velhos sábios: deixar que os protestos entrem por um ouvido e saiam pelo outro. Quando a Itália concedeu boa acolhida a Salvatore Cacciola, o Brasil se manteve em silêncio, tendo em vista a sua condição de cidadão italiano. Esperou-se a boa oportunidade, e ela surgiu quando Cacciola foi passear sua impunidade no Principado de Mônaco.
(...)
Nos anos 70... o hoje ministro La Russa - o mais irado inimigo do Brasil no caso Battisti - já era notório militante da extrema-direita.
(...)
Enquanto alguns manifestantes protestavam ontem, diante da nossa embaixada, na Piazza Navona, a poucos metros, na via lateral, o Corso del Rinascimento, outros pediam a libertação...".
Como se vê, há Vozes e vozes tratando do assunto. Há Biografias e biografias. O melhor mesmo é sermos caravana: passarmos alheios aos latidos.
"Criar não é ato de prestidigitação. Uma frase não sai da cabeça como o coelho da cartola do ilusionista. Criar é cavar na colina da memória, abrir galerias, tatear rochas, apalpar os veios." (Mauro Santayana).
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