Algo me diz que já coloquei este bolero. Com jeito de maxixe antíquo, de valsa sensitiva, pero no, é bolero. No brasil da plim-plim: samba-canção. Tudo é samba para eles. Salvou-se o tango, Saem longe, não levam jeito. Lejos de mi.
Os artistas todo mundo conhece. O moço Ed e o grande, único, Miltinho.
Abrindo, um dos maiores do mundo em harmônica, aquele alemão desajeitado que vemos conduzindo orquestras de samba nas gravações do Zeca, e de todos, tampão na cabeça, com os braços controlando do sax ao baterista, mas que quase nunca aparece.
Rildo Hora! (Rildo Alexandre Barreto da Hora, Caruaru, PE, mas carioca desde os 6 anos de idade, nascido em 20/4/1939, gaitista, violonista, cantor, compositor, arranjador e produtor musical).
Na foto com Martinho (fez uma música para Salito, Já Tive Mulheres) e Lusinete.
Uma glória nacional. Foi violonista da Elizeth, pelos bares... viu tudo, discutiu tudo. Quase tudo, né, suponho, é humano.
Guerra Peixe lhe compôs música, ofereço ao menino que aprendeu gaita de boca sozinho...
Cantou, gravou, e sempre modesto. Um gigante de carinho e melodia, marcação, se bater num pau caído na estrada, batendo bem, ele sente.
Sabe mais de música que todos os artistas vivos.
Cá para nós, o melhor maestro do mundo! Maior que isso é o homem, o menino, que sempre será.
Salve, seu Rildo!
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