viernes, 20 de mayo de 2011

Indignação nacional. Até quando?

.
Como raras vezes no Brasil, TODOS os nossos chargistas, desde os jornalões até o mais modesto pasquim, nos últimos dias se ocuparam do homem de confiança da Dilma.
Para abrir o assunto, ao lado tem uma charge do Sponholz. Está em destaque porque não concordo. A Dilma ainda não se avançou na grana. Talvez eu esteja enganado, talvez seja hora de pegar em armas, os homens de bem (milico só pra ajudar e sair fora!). Sinceramente, creio não rouba, mas protege. 

O belo humanista (pensava eu) Sponholz, artista dos ventos e dos fogos, aproveita a situação para chorar uma eleição perdida. Usa dois larápios. Embora menos que os meireles da vida, e amigos. Ruim a charge, Sponholz, porque tu é comprometido com a direita.

Parcial, escancaradamente.

E pode ter razão. O que não justifica a gente sair matando. Se justiticasse, todos os teus prediletos já estariam no inferno. E estão aí, rindo com o dindim roubado.

Sim, o Antonio Palocci, aquele patife que mentiu sobre o cabaré com dinheiro sujo em Brasília e depois mandou invadir a conta bancária do caseiro Francenildo, que o havia desmentido, claro que é um verme.
Sei que o Supremo livrou a cara de todos, quem se queimou foi o... Francenildo. Supremo? Ora, butiás podres, nomeados pelos amigos.

Sabemos, seu Palocci, que a turma do FHC tinha gente da sua laia, por isso trocamos de governo. Então pare de justificar a mão de gato com essa de que eles também a tinham.

Os poucos que lêem este bloguinho, pessoas que rimam riso com ardor, devem se perguntar: o que esse elemento teria para vender, salvo segredos de estado, ou chaves para abrir portas especialíssimas?

Para quem não sabe (alô criançada do Beco do Oitavo): É um incompetente que não sabe trocar uma lâmpada, passar uma camisa, nem chupar salgadinho, sequer lima amadora, sabe nada, nem amar, é aquele de quem volta e meia falo, a ânsia de ser gente mas com o tico inerte, como o Delfim, não ama, nâo tem fillhos, não sente prazer, não canta, não ouve os cantares, a única coisa que sabe fazer é sussurrar conluios nos ouvidos dos seus iguais, o que no Brasil é "fazer política". Vingam-se da desgraça com falsos confortos. Não sabe nada. O cabaré era para assistir.

Único modo de sentir-se homem. Se conseguem não sei.

Então que serviços profissionais foram esses, caro comparsa?

Nada de prejulgamento. Aceito, o malandro hijo de papi, encorpado de Ribeirão, poderia ser autodidata, o caseiro é que era analfa.
Ensinou a exportar mercadorias? Mas isso está nos manuais, seu moço, não precisa ensinar. Ou teria vendido a fórmula daquela poção milagrosa, para endurecer coisas moles?

Igual aos meninos do Collor, do FHC, do Serra (viu, ia sobrar pra ti, Serra sem fumo, ora, nessa idade se apaixonar pela extrema-direita). 

Igual nada. Pior, porque vem de um discurso diferente.

E só no Partido dos Trabolas, donde fugi quando me toquei do perigo da desmoralização, de perder a voz, tem mais de mil.

Vou citá-los um a um aqui, Uma longa lista de aspones. Nesse botequim entra qualquer um.

Base de apoio comprada com o dinheiro público. O meu, o pouquinho que ganho suando sangue, o do cidadão que morre em porta de hospital.

Como autodidata, o Mamador de Ahm aprendeu uma única coisa, a roubar, e leva pouco, entrega para os companheiros antigos, aos que o ensinaram o caminho da roça.
Os 7 milhões são nada, melhor supor 30 dele, e 200 aos caras. Fora do nosso Brasil. Na Ilha de Creta?

Esses paraísos um dia vão virar infernos fiscais.

O Paulo Silvino diz que o medo de viver, de se assumir, coça naquele lugarzinho. Uma forca coçaria mais, por crime de lesa-pátria.

E só por dinheiro (Lupicínio, ricordi?). Uma Land Rover. Umas palestras.

Dilma, sabes que bem que antes, dolorido,  gastei os dedos neste blog. Eu ainda meio doente. Dizia: não faça isso, mocinha, não leve esse sujo para o seu governo.

Depois gritei. Ouviste?
Creio que não, pois a primeira coisa que fez (ou a mandaram fazer) foi nomear o crápula. Uma beleza, o sujeito protegido por homens armados, pela Polícia Federal, com poderes incalculáveis. A célebre figura do vampiro cuidando do banco de sangue.

Ora, a culpada é a minha mãe, que enterrava na cuca do guri coisas como "é feio roubar", preferível morrer a não ter respeito pelos seus vizinhos. Naquela época os vizinhos não eram ladrões.

A mãe acertou. Tadinha.

Eu moro num aparelho, coisas velhas, não tenho nem quero ter automóvel. Hay dias que falta até comida. As meninas compreendem quando não tenho grana para um presente nos seus casamentos. Aniversários. Resisto. E quanto mais resisto mais os desprezo.

Cazuza disse que transformaram o país em um puteiro. Uns aleijados fazendo isso. Hoje diria o quê?

Sinto uma pena imensa da sua mulher, seu Palocci, fico mesmo condoído, se a tem. Se tem, a coitada deve andar com a boca seca,
A do Celso Daniel deve ter os lábios molhados, o cargo que deste a calou. O dinheiro.

Então, me diz, fala baixinho: contando aos inimigos os pontos frágeis do arcabouço econômico brasileiro, hein? Parabéns, você é mesmo um grande chaveiro.

E você e seu bando não ficam corados de fazer cara de pessoas sérias. Oh, como são valentes. Estão nem aí para os olhos dos que sabem como entra e como sai? Isso é que é coragem. Bravo.

A Receita Federal o protege? Conta outra, não me faça rir. Lá os bons são sufocados por mandaletes, um dia a casa cai.

E me vem um político, um zé-bom-papo (José Eduardo Cardozo), e por ser político bem apessoado e papo epiléptico, hijito, que mesmo nada tendo feito para merecer estar vivo, de repente é guindado a ministro da JUSTIÇA do Brasil (rides, ridentes), eta vida boa, fazer cara de homem sério e defender, ou melhor, tentar "blindar" o ladrão-mor. Com cara de homem sério! Cara de repreensão aos repórteres! Tetéio...

Acaso serás cúmplice, rapaz? Deixa de ser bobalhão. Quem sabe tu volta a comer comunistas idiotas, com esse papinho de pegar ovelhas, mesmo que a tadinha sem mundo, namorida, seja bem votada de Porto Alegre. Sai fora, pica até cão tem, e papo até galinha. 

Por estas e outras é que vens de novo com o lero de desarmamento, cara-pálida? Não tema os homens de bem, estes querem prender políticos papo-furado, arma registrada não traz risco algum, coloque o bode em outra sala.

Nossos artistas podem ser a arma, a arma que sua  esperteza não poderá tirar jamais.

Ufa, Tomara que esses animais tentem me prender, estou perdendo a voz.

Mas...
Por enquanto, somente os chargistas sairam a campo aberto, armados, braços abertos, corações em exposição. Sem medo de nada.

Os criminosos vão processa-los? Não recomendo. Vão me processar por tentar sofrivelmente colocar em letras, palavras,  o que os doidos de amor colocam em traços? Recomendo menos ainda.

Você vai é se calar, e deixar passar batido, como todos os vaccaralhos, e seguir vivendo do sangue dos pobres de paris. Afinal, o dinheiro já está garantido.

Por falar em artistas, nem penso nos Cobertos Ralos, mas cadê você, seu Chico Buarque, morreu mesmo?  Cadê Zeca Pagodinho, grana boa a da Brahma, né? Vai que ela seja um dos clientes do veterinário e haja repolho nesse suco.
O que faz o dinheiro. Chico, filho de pobre... teu samba nunca foi na rua.

Acordem, artistas, não precisam da globo nem de chicos.
Espetáculos de rua pelo Brasil, somente. Somos milhões.
Dar-se, se dar. Amor.
Cama, comida e bebida a gente divide.
Chargistas são pessoas de todas as tendências políticas, defendem seu ponto de vista, suas ilusões.

Engana-se quem pensa que o artista se diverte em esculachar os mentirosos da nação, ou quando ironiza o assassinato, ou melhor, a execução, de Bin Laden.
Não, ele sofre, chora, se debate, é humanista, o peso é grande, imenso, ele tem família... mas "precisa" dizer, precisa, precisa, precisa,  se libertar, escancarando as maldades e as desgraças na relação dos humanos brutos.

Desta vez, deixaram de lado tendências, partidos, paixões, a indignação falou mais alto, foram todos pelo mesmo lado.

Seu filho de uma puta. Tente tocar em mim, tente. Conseguirá, me mata, tem poderes com o meu dinheiro roubado.  Mas adivinhe atrás de quem em seguida os presidiários que ajudei, que passei anos em véspera de Natal acalmando-os, no Dia da Criança, lá falando sentado no meio dos Presídios do Brasil, falando "Meus irmãos de território...", enquanto você... adivinhe se terás dinheiro para pará-los, antes que te despedacem e a tudo o que supostamente possas amar. Tente.

Aí vão apenas algumas charges:



























No hay comentarios.:

Publicar un comentario