sábado, 14 de mayo de 2011

Mamação

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O lucro dos usurários chegou a 3,5 bilhões em 2.011. Claro que o ano não terminou, isso foi só no primeiro trimestre. Mais de um bilhão por mês, limpinho.

Para ganhar tanto sem fazer nada, obviamente que elegem (compram) políticos, daí a briga que tive com a Dilminha para mandar sua turma divulgar na internet os nomes dos doadores, durante a campanha. Claro que não divulgou: Lula, Dirceu e Delúbio, e todos, fizeram história. Do Serra não me importei, apoiado pela ditadura, pedra cantada que combatíamos. Mas nós, os puros... 

Até aqui, nenhuma novidade.

Mas tem outra: com toda essa grana, os facínoras, como norma indicada por seus marqueteiros tão sujos quanto eles, mantêm algum centro cultural, para dar a impressão de urbanidade, de que fazem algo que preste (deduzindo do imposto de renda, pués si). Vide a máfia espanhola do "santandér", ou mesmo do banco "do brasil", isto é, deles, dos larápios da política, os funcionários nada tem a ver, e atualmente ganham mal. Sobre o que fazem em nome da CEF já falamos aqui outro dia.

Claro, centro cultural para sair no jornal dos amigos, isso também é propaganda, além da massiva que fazem pelos seus cúmplices donos das tevês, porém o povo imbecil que eles exploram não cabe dentro do recinto sustentado pelas taxas assassinas. Alguns artistas levam umas migalhas, por conta de gentes (o imposto de renda, né, o meu, o seu...) que não frequentam o lugar.

E lá dentro do tal centro, expulsaram uma mulher por estar amamentando seu nenê. Erraram de mulher. Fez um banzé.

Ontem os jornais noticiaram algo assim (um fragmento):

"Nesta quinta-feira (12/05), um evento diferente fez parte da programação do Itaú Cultural (SP). Um mamaço coletivo aconteceu no local como forma de manifestação depois que a antropóloga Marina Barão foi impedida de amamentar seu filho no local. Sua história chegou, primeiramente ao Facebook e, por meio dessa rede social e de outras, as mães puderam se organizar, mesmo depois de um pedido público de desculpas de Eduardo Saron, diretor do centro".

Apareceram umas cem mulheres, para dar de mamá. Os escravos do banqueiro deram para trás, sorridentes, conciliadores... 

Notícia batida esta. Toco no assunto somente para exaltar um chargista, que eu saiba o único que ilustrou o que falei acima, e mais um pouco.

Cau Gomez, hoje, no jornal "A Tarde", da Bahia.





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