Para certa mãe, hoje velhinha, que teve a ventura (?) de ter um filho todo errado. Ora, onde já se viu desprezar dinheiros, se todos, na conversa uns santos, desde padres, artistas, filósofos, para não falar nos agiotas declarados e nos políticos, se transfiguram ante o vil metal.
É a eles que desprezo, mãe, aos hipócritas bons de papo (para o povinho), aos covardes mentirosos.
Como todos os domingos, a estas horas ela ainda ouve seus velhos discos, música de verdade, no seu dizer.
Este seu comuna lhe manda todos os beijos, e uma música... de verdade.
Por extensão a todas as mães, o mais maravilhoso retrato do esplendor da natureza.
Branca (Duque de Abramonte - Zequinha de Abreu)
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