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Lúcio Peregrino começou com as notícias do notibuc:
- Presidente nacional do PT diz que a roubalheira generalizada, incluindo o mensalão, ministros e tudo, "são exceções que não envolvem a estrutura partidária", e...
Ouve-se protestos de todos os cantos do bar. Carlinhos Adeva enterra o assunto: - Francamente, Lúcio, alguém aqui se parece com o Pateta? Pateta é esse sujeito.
- OK, desculpe, gente, vamos em frente: o ministro Cardozão por pouco não foi demitido por Dilma, por ter sido o último a saber da Operação Porto Seguro, vez que a Polícia Federal tem o comando descentralizado e os policiais não precisam pedinchar autorização para a politicalha - logo tratarão de mudar isso. Agora Cardozão diz que Lula nada tem a ver com a sua amada Rose.
Novos protestos: pula, pula essa droga. - Quer estragar o dia?, diz Clóvis Baixo.
- Meio milhão de egípcios cercam o palácio, querem pendurar o seu presidente numa corda.
- Agora melhorou, diz o Contralouco, que a tudo ouvia lá da calçada, entrando no bar. - Se eu pego um cara desses.
- Lewandowski diz que... ah, não, este nem eu aguento, diz Lúcio.
Segue:
- Enfim, uma boa. Romário não quer nem saber: vai detonar a roubalheira da CBF através de Comissão Parlamentar de Inquérito. Quero ver os deputados ladrões não assinarem o pedido de instalação da CPI.
Dez a zero pro Baixinho, diz o Contralouco, depois dos Vivas de todo mundo.
- O modesto Tigres, da Argentina, pretende incendiar La Bombonera amanhã, com cinco gols de cabeça no São Paulo.
O Contralouco dá um salto da cadeira, imitando um tigre feroz e com gestos de crã no paulistas. Que gente.
Com essa, Leilinha Ferro interrompe e pede as charges do dia. Vão em dobro, para compensar a folga de domingo e a falha de ontem.
Depois de longos debates, vão em ordem alfabética, de cara com um tema que nenhuma poesia tem. Com o poético Aroeira, de O Dia (Rio de Janeiro, RJ):
Com o Duke, de O Tempo (Belo Horizonte, MG), atolando no Bentão do Santo Ofício:
Com o Newton Silva (Fortaleza, CE). Com esta a tigrada combinou de amanhã começar a preencher os volantes. Clóvis Baixo disse, bem sério: "Se eu ganhar sozinho vou doar tudo para o Inter". As gargalhadas da turma foram ouvidas na Síria.
E com o Pater, de A Tribuna (Belo Horizonte, MG). - Talvez o artista tenha pensado inicialmente em Minas Gerais, amigos, mas ele sabe que a obra é nacional - disse Jezebel do Cpers.
A coordenadora Leilinha Ferro também veio em dose dupla. Com o Erasmo, do Jornal de Piracicaba (Piracicaba, SP).
E com o Sinovaldo, do Jornal NH (Novo Hamburgo, RS). A confraria festejou muito a escolha. Carlinhos Adeva expressou o sentimento do pessoal: "Se o Dungão estivesse na boca do túnel no domingo, a gente teria metido um saco neles".
(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos dias se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário, como eles dizem. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro)
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