lunes, 31 de diciembre de 2012

Feliz 2013, n'A Charge do Dias

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E chegamos, enfim, ao convencionado último dia do ano. O "enfim" saiu pela tentação de reclamar da vida, dizendo algo como: "Eta aninho bem filho da puta este, para  nós foi péssimo", como deve ocorrer com muitos dos amigos que passam por aqui.
 
Mas peraí, e nisto o pensamento foi ágil: estamos vivos, pombas, e sem doença aparente. O que não correu bem em 2012 já é passado, depende da gente construirmos dias melhores.

Já que desistimos do velho sonho de assaltar uma agência de agiotagem, isto é, um banco, vamos levando assim mesmo, aos trancos e barrancos, vai que de repente role a quina da Loto. Mega Sena não convém, só de pensar em andar pelos  butecos cercado de seguranças é o suficiente para afastar a idéia (voltamos a usar o luminoso acento agudo na palavra idéia, pois sem ele as idéias ficam murchinhas, vez que foi postergada a entrada em vigor da droga do Acordo Ortográfico, deveriam era revogar essa porcaria).
 
Os boêmios seguem de churrascadas e fuzarcas na praia. O Contralouco desde cedo anda pra lá e pra cá todo feliz, com o gato no ombro e um galho de arruda atrás da orelha. Galho nada, uma árvore. O primeiro galho, ou árvore, secou em vinte minutos, e não foi devido ao calor, segundo a mestra Jezebel do Cpers, que entende de mau-olhado e outras energias negativas.
 
Neste momento, 15 horas,  estão "acordando os porcolinos pururucos" - no dizer do Gustavo Moscão, referindo-se aos dois leitões -, que estão há 7 dias marinando, vão fincá-los na churrasqueira do "Bar dos Amigos" pelas cinco da tarde. Tomaram conta do bar, vão lá dentro e se servem, ninguém pede nada ao Joel, o dono, que juntou-se ao bando como se fosse visitante, considerando-se em férias, no meio da turma nas mesas de fora, dê-lhe gaita e cantoria. O Joel tinha 1.032 cervejas, 630 em garrafas e o restante em latonas, para acertarem o consumo depois é só contar o que restou, se restar alguma. O mesmo para águas e refris.
 
Mr. Hyde se meteu a fazer lentilha. A maionese é por conta de Tigran Gdanski. As mulheres só riem da sujeirada que os malucos promovem na cozinha. O arroz e outros pratos rápidos serão feitos bem mais tarde, por elas, vez que nessas alturas os boêmios já não serão de confiança.

Leila Ferro instou-os a escolherem logo as obras do dia. Vão em desordem.

Ikenga. Esta irá para a parede do botequim, em POA.

 
 
 
 
 Fausto, do Jornal Olho Vivo (Guarulhos, SP).

 
 

Sinovaldo, do Jornal NH (Novo Hamburgo, RS).



Marco Aurélio, de Zero Hora (Porto Alegre, RS).



Leilinha Ferro escolheu o Duke, de O Tempo (Belo Horizonte, MG).





Hoje era para publicarmos as melhores obras do ano, porém os empinantes decidiram deixar para lá, sob a alegação de que estão muito ocupados com cervejas e banhos de mar. Somente o Contralouco não abriu mão da sua escolha, estava guardadinha no compi da Leilinha. Do Nani.



A escolha dos "Piores da Raça" foi realizada (o Framboesa de Ouro dos butequeiros). Aqui fomos nós que demos para trás, nos recusando, ditatorialmente, a dar publicidade ao evento, devido a alguns títulos dos troféus, premiando personalidades da república. Como eles calçaram pé em manter as denominações, nada feito. Ora, imaginem, troféu Chupa Pus, e lá o nome do ganhador. Depois Cu na Estaca, e o nomezinho do ilustre político. Corninho Brasileiro, e outro político. Sonegador do SUS, e lá o senhor empreiteiro, Ladrão Sujo, e aqui o famoso empresário. O lixo do Mark Putenberg, ex-dono do feicebuc, ganhou cinco troféus. Um deles podemos declinar: O putinho mais filho da puta do reino. E há piores. Deixemos assim, é processo criminal na certa, aí é aquele negócio: não pegam Salito por calúnia, pela exceção da verdade, mas pegam por injúria ou, pelo menos, por difamação.

Por falar nisso, tornamos a agradecer aos artistas do traço e do pensamento a permissão para a reprodução das obras.

Feliz 2.013 a todos!



(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos meses se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro)



 

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