Por Alex Moraes*
não me foi dada nenhuma originalidade
não sou único
não surpreendo sozinho
tropeço entre análises
inconclusas
se bem que.
auto-análises
confusas, despencadas por
falta de nexo e parâmetro
à espera da batuta alheia,
não a de cualquiera,
sim a de quem escuta
bem arraigado
minha profusão de banalidades
não posso ser crítico
assim, quietinho,
na minha
sem a batuta essa
que enraíza a torpeza
numa ontologia vivaz.
desorbitado, petulante,
exorbitante, pretensioso
o que eu quero mesmo é
pensar-me através de todos
é salvar-me através de todos
(ou morrer nas suas mãos)
quero que as assembleias gerais
de estudantes e trabalhadores
modulem minhas sinapses
me infundam razão
não sou único
não surpreendo sozinho
tropeço entre análises
inconclusas
se bem que.
auto-análises
confusas, despencadas por
falta de nexo e parâmetro
à espera da batuta alheia,
não a de cualquiera,
sim a de quem escuta
bem arraigado
minha profusão de banalidades
não posso ser crítico
assim, quietinho,
na minha
sem a batuta essa
que enraíza a torpeza
numa ontologia vivaz.
desorbitado, petulante,
exorbitante, pretensioso
o que eu quero mesmo é
pensar-me através de todos
é salvar-me através de todos
(ou morrer nas suas mãos)
quero que as assembleias gerais
de estudantes e trabalhadores
modulem minhas sinapses
me infundam razão
*
Alex Martins Moraes (foto à Carlito Gardel), 15/06/1988, poeta, gaúcho de Porto Alegre, é homem de Ciências Sociais, com ênfase em antropologia. O Rei da cidade de Porto Alegre. Hoje em doutorado em Buenos Ayres.(roubamos, na maior cara de pau, sem pagar direitos, o poema do seu blog Porta Prosas, e roubaremos mais)
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