martes, 26 de agosto de 2014

Getúlio Vargas, os vermes e onde estão

.
Agora, passadas as manifestações de Juremis "acocados" para Edis Macedos, que vende livros sobre Getúlio, passadas as mentiras de pseudos pensadores paulistas, ui, a USP, oh, como se livros somente eles os lessem, ai, a Folha de 1968, o Estadão, e todos que hoje não abrem o bico ao ver uma violenta ditadura em seu estado, com a presidente acuada na ignomímia do que são capazes de lançar, mas eles sem água, imagino se a tivessem, se não tivessem poluído todas as suas águas para vender mais, digo o que Getulio Vargas me lembra: a Delegacia Especial de Segurança Política e Social (DESPS), Filinto Muller e seus torturadores e assassinos. A DESPS é resultado, neta, bisneta, tetraneta, de longa história de horrores e se vai, desde sempre. Um belo dia a ela sucedeu o DOPS. E Getúlio era santo perto do que fizeram, e fariam com a ditadura. Onde moram os donos do país. Os selvagens que comem caviar com gosto de sangue inocente, onde moram?

Agora sim, já é hora,  falemos disso a sério. Quem impôs, e segue impondo, ditadura no Brasil, antes pelos milicos, agora pela coação, é a elite paulista. Há clãs no RS, em SC de monte, em todo lugar, mas a matriz de Hitler está em São Paulo, os demais seriam esmagados não fosse o poder econômico de onde a serpente mora. Moram nos altos dos morumbis, com cem seguranças em torno dos palácios, eu vi.

O resto é conversa para manter o status quo, e levam o povinho de arrasto.

Brizola não era santo, nenhum político o é, precisam comer, mas Brizola tinha algo mais, muuuuuito mais, e por isso nunca foi presidente do Brasil, eles não permitiriam que alguém tentasse mudança de fato, escolas para todos, essas besteiras, sem mandar matar os desafetos na lei do cão, alguém que desse voz aos mortos de fome de dois anos de idade que hoje perambulam feitos párias pelo Brasil, agora com trinta, os que sobreviveram sem cair na marginalidade para a qual os empurraram, dando graças a Deus se tiverem um casebre para deitar e um mingau aguado para comer.

Ontem morreu um empresário daqueles, um cruel assassino, o primeiro a dar tudo para o Collor, os tais recursos não contabilizados, ou seja, dinheiro de caixa dois, e depois bater boca com o PC quanto sentiu entrando no dele, não me achaque, sou amigo... e ontem todos os políticos correram a lamber o caixão.

Fiquei quieto, morte não se festeja em público. Em silêncio abri uma das champanhes guardadas há tantos anos. Tintim. Foi muito tarde. Por mim poderia ficar vivo, eu queria mesmo é que a áspide, o mentiroso tido como grande tributarista, fosse primeiro para o inferno da sua Opus Dei.

Mas olhei quem correu lá. A Dilma não foi, talvez "problema de agenda", ou por ter vergonha na cara, e mandou o drácula do bando de facínoras ao qual o PT se juntou. Este foi se fazendo de homem sério.


*

No hay comentarios.:

Publicar un comentario