martes, 6 de marzo de 2012

Dulcinéia de Cervantes

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Hoje uma grande companheira de boemia completa... hummm, cremos que uns 39 aninhos. Ela é Dulcinéia de Cervantes, mais conhecida como Dulce, na foto ao lado do Otavinho (o da direita não conhecemos), tomando chope num pôr-do-sol em Ipanema, na zona sul de Porto Alegre. Dulce fica mais no Rio de Janeiro, então tem sido muito difícil encontrar com nosotros, que vivemos com o pé na estrada.



Hoje o Beco do Oitavo vai pegar fogo, música ao vivo, alegria, das nove da noite até o último notívago se entregar. O povo da palafita está em San Pablo, então por aqui enviamos um forte abraço.

Claro, oferecemos música. La Quête, de 1968 (Jacques Brel e Mitch Leigh), da peça L'Homme de La Mancha. Algo como A Busca ou A Missão, que vai embaixo em tradução livre.



Sonhar um sonho impossível,
carregar a tristeza das partidas,
arder numa qualquer febre,
partir para onde ninguém parte…


Amar até à ruptura.
Amar, mesmo demais, mesmo mal...
Tentar, sem força e sem armadura,
alcançar a estrela inacessível...


Esta é a minha busca. Seguir a estrela!
Pouco me importa a minha sorte,
pouco me importa o tempo ou o desespero...


Há que lutar sempre, sem perguntas nem descanso…
Que se lixe o ouro que há numa palavra de amor...
Não sei se serei esse herói,
mas o meu coração ficará tranquilo…


E as cidades ficarão estupefatas,
porque um infeliz arde ainda,
depois de já ter ardido, arde ainda, mesmo demasiado,
mesmo mal, para alcançar, destroçado,
a estrela inacessível...









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