miércoles, 5 de octubre de 2011

Mário Reis

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Hoje, 30 anos da partida de Mário Reis (Mário da Silveira Meirelles Reis, Rio de Janeiro, 31/12/1907 - 5/10/1981).

Nas palavras do crítico Tárik de Souza, foi "o mais carioca dos cantores". Seu estilo coloquial de cantar contrastava com o de cantores como Vicente Celestino, Carlos Galhardo e Francisco Alves. A gravação de discos saía então da era mecânica para entrar na era do sistema elétrico. Os cantores passavam a fazer uso do microfone ao invés do antigo autofone. O novo processo favoreceu bastante seu estilo, mais simples e coloquial. No entanto, era também um cantor de voz forte e se adequava perfeitamente à maneira mais operística do canto de Francisco Alves, com quem formou dupla e realizou cerca de 24 gravações, no início da década de 1930. Segundo os pesquisadores Jairo Severiano e Zuza Homem de Melo, ao romper com a tradição do bel canto italiano, que imperava até então, ele inaugurou um novo período na história do canto popular no Brasil, que passou a ser mais natural e espontâneo. Intérprete ideal para os sambas de Sinhô, gravou em 1929 "Gosto que me enrosco", acompanhado por dois violões um dos quais provavelmente executado pelo próprio Sinhô. (Fonte: Dicionário Cravo Albin).

Abaixo, Filosofia (Noel Rosa - André Filho ), gravação de 1933.

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