Ju Betsabé está viciando em telefonar de madrugada. Nada de chorar mágoas, ela é uma mulher jovem, valente e otimista. Telefona porque entre outros estudos é pesquisadora da música brasileira, por alguma razão escapou da torrente alucinada do invasor assassino, os ianques que matam sem julgamento, se fora de suas fronteiras tomadas do México. Como escapou? Vá se saber. Escapamos aqui também, sem razão aparente. Humanistas?
E cita um inigualável clássico do maluco, abismado, fantástico, Antônio Maria, glória nacional. Tudo isso porque ela adorou o tom grave da voz de Nora Ney. Nora que somos apaixonados aqui na palafita. Kafil diz que a amaria até morrer. Consolei-o: o Jorge Goulart fez isso. Pois encontramos, de época, meados do século passado. Nora cantando Antônio.
hehehe, o importante é saber para quem vale a pena ligar, não? E tava animado o buteco na sexta, pena que tu não apareceu.
ResponderBorrarSexta cheguei do Paraná a meia-noite, até pensei em passar lá, mas tinha muita bagagem, e tinha Frida Von Allerborn esperando em casa. Mas fui na sexta, escoltado por Dolores Sierra, que não consegue viver longe de botequins.
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