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João da Noite corre a me dizer, depois desta noite triste: "Os predadores, Salito, podem viver cem anos. Jamais serão felizes, em cem, o que és em um minuto".
Faz sentido. Mas recordo os tempos de fome, os horrores de crianças com muita, rememoro o que vejo na tevê a cada vez que entro para sentir como está o clima, e, ainda triste, vingativo, respondo: "Não sei. Só sei, João, que estou doido para que algum deles tente tocar em mim". Dando as costas em direção ao toca-discos senti a alma de Juanito Diaz Matabanquero, querendo que eu saia do sério, que vá ao ataque. Não, não sou feliz. E não pego em armas.
Ainda não. E ofereço a canção, ao João, a Juanito e a todos de casa. E a ti, que por acaso esteja passando.
Ainda não. E ofereço a canção, ao João, a Juanito e a todos de casa. E a ti, que por acaso esteja passando.
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