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Por João da Noite
O negócio foi dificultoso, Salito, bah, mas usei a velha calma, e sinceridade, e hoje cumpro o que te prometi (tentar) um dia. Modéstia à parte, só eu mesmo.
Temperei bem os malandros, num momento de sangue doce. Carinho vai, carinho vem, e obtive algumas fotinhos. Com autorização!, para mandar pro teu blogueto dos boêmios (o teu é isso, em parte).
Começo com o portuga Antonio Peixoto. Faço breve descrição do amado lusitano: após queimar duzentos hectares de vinhedos, dos vizinhos, pura arte de puto, como chamam meninos em Portugal, e nem foi ele, ia passando e pagou o pato, viu-se diante de uma singela proposta do ditador Salazar: a forca ou o Brasil. O nobre moço tinha dezasseis anos, no momento da deportação, três anos após o início do processo. Pois não, trocou Paredes de Baixo por Porto Alegre, pois ficar, convenhamos, estava fora de cogitação, e aqui o temos desde 1964, convivendo pacificamente com estes irmãos d'além-mar, amoroso e saudável. Perdeu o Clube do Porto mas ganhou o Grêmio, cores e camisa semelhantes. Saiu duma ditadura e caiu noutra, o gajo foi o rei do peso, mas tudo passa nesta vida, como passou.
Volta e meia temos notícia de incêndios em plantações, mas nada aponta para o grande cozinheiro: está sempre em casa, ao lado de Marizinha Banda, que, aliás, o ensinou a cozinhar. Churrasco, então, a moçada, de Livramento a Iraí, nunca entenderá como o portuga consegue fazer melhor.
Abaixo, visão geral do Beco do Oitavo, também conhecido por O'Porto (Sala do céu, a timidez... a maioria fugiu para fora quando me viram de manica na mão), reconhecíveis somente Gustavo Moscão, Schu lá ao lado, Salles aqui, Mr. Hyde. Ao violão o Passaralho, como dizes carinhosamente, que é o doutor em instrumentos de cordas, cavacos e bandolins, se deixar ele acaricia o violoncelo da Maria Eugênia, em verdade é o maestro Massaretti. De microfone na mão (ui, como rindo exclamas), cantando, a Graça, a melhor cantora do Brasil, que naquele momento encerrava Três Apitos, do Noel. Ei, Salito, por falar nisso, já pensou naquela proposta de a gente botar uma fábrica de tecidos? Ou malharia. Estou doido para malhar gentes como o sarney, sei lá, nem sabo, mas é por aí, malhar essa gente.
Sei, andei bebendo. Na outra foto, a amada, por ti e por mim, Brumi, à esquerda. À direita, a "maluca" da Ju Betsabé (numa calma...), lindona, no meio Frida von Allerborn. Você bem as conhece. Bem, sei lá. Viu como parecem inofensivas?
E são. Amores do coração.
Quer mais? Amanhã mando.
Do teu.
João Adalberto.
Começo com o portuga Antonio Peixoto. Faço breve descrição do amado lusitano: após queimar duzentos hectares de vinhedos, dos vizinhos, pura arte de puto, como chamam meninos em Portugal, e nem foi ele, ia passando e pagou o pato, viu-se diante de uma singela proposta do ditador Salazar: a forca ou o Brasil. O nobre moço tinha dezasseis anos, no momento da deportação, três anos após o início do processo. Pois não, trocou Paredes de Baixo por Porto Alegre, pois ficar, convenhamos, estava fora de cogitação, e aqui o temos desde 1964, convivendo pacificamente com estes irmãos d'além-mar, amoroso e saudável. Perdeu o Clube do Porto mas ganhou o Grêmio, cores e camisa semelhantes. Saiu duma ditadura e caiu noutra, o gajo foi o rei do peso, mas tudo passa nesta vida, como passou.
Volta e meia temos notícia de incêndios em plantações, mas nada aponta para o grande cozinheiro: está sempre em casa, ao lado de Marizinha Banda, que, aliás, o ensinou a cozinhar. Churrasco, então, a moçada, de Livramento a Iraí, nunca entenderá como o portuga consegue fazer melhor.
Abaixo, visão geral do Beco do Oitavo, também conhecido por O'Porto (Sala do céu, a timidez... a maioria fugiu para fora quando me viram de manica na mão), reconhecíveis somente Gustavo Moscão, Schu lá ao lado, Salles aqui, Mr. Hyde. Ao violão o Passaralho, como dizes carinhosamente, que é o doutor em instrumentos de cordas, cavacos e bandolins, se deixar ele acaricia o violoncelo da Maria Eugênia, em verdade é o maestro Massaretti. De microfone na mão (ui, como rindo exclamas), cantando, a Graça, a melhor cantora do Brasil, que naquele momento encerrava Três Apitos, do Noel. Ei, Salito, por falar nisso, já pensou naquela proposta de a gente botar uma fábrica de tecidos? Ou malharia. Estou doido para malhar gentes como o sarney, sei lá, nem sabo, mas é por aí, malhar essa gente.
Sei, andei bebendo. Na outra foto, a amada, por ti e por mim, Brumi, à esquerda. À direita, a "maluca" da Ju Betsabé (numa calma...), lindona, no meio Frida von Allerborn. Você bem as conhece. Bem, sei lá. Viu como parecem inofensivas?
E são. Amores do coração.
Quer mais? Amanhã mando.
Do teu.
João Adalberto.
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