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Falo de cadeira: se alguém é unanimidade na palafita, esse alguém se chama Luiz Melodia (Luís Carlos dos Santos, 7/1/1951, Rio de Janeiro, RJ). O menino do seu Oswaldo Melodia não existe, por tudo, é difícil descrever. Um artista que transmite luzeiro multicolor do espaço infinito, cores em frases, na voz, é de outra dimensão.
Na palafita tem negada (a maioria), brancaiada, alemoada, gostos diversos, múltiplas nacionalidades, mas... quando num sábado à noite caem no prato certos vinis, um em especial, pára tudo. As negas e alemoas da cozinha, os sentinelas - estes se policiam para não tirarem os olhos da estrada, voltando-os para o azul-marinho do céu -, é uma concentração total. Suave é a noite, ai que bonita é a vida, que bonito é o amor. Por vezes nem tanto, mas passa. E quando chove, então...
Carlito Yanés (será preocupação?, falo tanto dele hoje, mas Salito deve estar monitorando o príncipe) puxa o chapéu até o nariz quando Luiz começa com: "Fui internado ontem, na cabine 103...".
Vive-se, corações batendo junto com o do Luiz, lá no Rio de Janeiro ou onde quer que esteja. Seus shows são assim.
Carlito Yanés (será preocupação?, falo tanto dele hoje, mas Salito deve estar monitorando o príncipe) puxa o chapéu até o nariz quando Luiz começa com: "Fui internado ontem, na cabine 103...".
Vive-se, corações batendo junto com o do Luiz, lá no Rio de Janeiro ou onde quer que esteja. Seus shows são assim.
Salve, Luiz Melodia!
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