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Amigos, aqui deste lado, eu, João da Noite, o escravo de plantão, eheheh.
Na palafita desta vez abrimos a Terça Gorda oficialmente às dez da manhã, colocando no prato um velho disco que no século passado Salito ganhou de uma de suas irmãs: Noite Ilustrada, acompanhado de uns 12 malucos, de bandolim a saxofone: "Quando eu passo, pela rua, onde mora, aquela que eu perdi, numa noite de verão...". Mamma mia. Eu ouvi Sala dizer um dia, quando tocava esse "choro-samba-bolero", devagar nos mirando nos olhos, com calma febril, que agora não perde mais nada, porque já perdeu tudo, que agora aqui bate e volta, meninos. Era coisa com as espanholas azuis dele, alguns nomes a gente ouve, esparsos, nós bem quietinhos, que ninguém é bobo de atrapalhar o Cérbero do bem em um mau momento, mau é apelido. Os do mal, cães dos infernos, vive-se a dizer os nomes aqui no blog. Os artistas que esta seção homenageia sabem o que pensa Salito, e todos daqui. Epa, pera, é terça. GORDA! Tristeza longe daqui.
No Youtube não há gravação com o Noite, mas nada se perde, diante da jóia que encontramos, o grande Roberto Silva.
Meu sonho é você (Altamiro Carrilho - Átila Nunes).
Na palafita desta vez abrimos a Terça Gorda oficialmente às dez da manhã, colocando no prato um velho disco que no século passado Salito ganhou de uma de suas irmãs: Noite Ilustrada, acompanhado de uns 12 malucos, de bandolim a saxofone: "Quando eu passo, pela rua, onde mora, aquela que eu perdi, numa noite de verão...". Mamma mia. Eu ouvi Sala dizer um dia, quando tocava esse "choro-samba-bolero", devagar nos mirando nos olhos, com calma febril, que agora não perde mais nada, porque já perdeu tudo, que agora aqui bate e volta, meninos. Era coisa com as espanholas azuis dele, alguns nomes a gente ouve, esparsos, nós bem quietinhos, que ninguém é bobo de atrapalhar o Cérbero do bem em um mau momento, mau é apelido. Os do mal, cães dos infernos, vive-se a dizer os nomes aqui no blog. Os artistas que esta seção homenageia sabem o que pensa Salito, e todos daqui. Epa, pera, é terça. GORDA! Tristeza longe daqui.
No Youtube não há gravação com o Noite, mas nada se perde, diante da jóia que encontramos, o grande Roberto Silva.
Meu sonho é você (Altamiro Carrilho - Átila Nunes).
No andar de cima, as mulheres e alguns homens preparam as fantasias da criançada - estas se metendo a todo momento - para o Carnaval de rua da Cidade Baixa, às 16 h (cedo demais, pessoal, a 40º...). A petizada estará lá, novamente, senhor Prefeito Miudinho Fortunati, última oportunidade que o senhor terá para se redimir, se é que isso será possível.
Uma manhã de sol esplendoroso em Porto Alegre, agora 33º, um dia daqueles de se respirar fundo e pensar "Ai, meu Deus, obrigado, como é boa a vida". Este vosso Juanito de la Nochecita entorna um coquetel de frutas, forte pacas.
E os artistas do traço e do pensamento vieram a... trilhão. Está certo, é agora ou nunca, eles sabem disso, o futuro é incerto...
Os boêmios estão desde às nove da matina nos seus respectivos butecos, felizes e agitados diante da avalanche de obras maravilhosas. Via celular (para não andarem a terrível distância de um quarteirão), se combinaram e resolveram escolher mais que as três obras regulamentares, Leiloca Ferro ficou preocupada mas não teve como lhes tirar a idéia da cabeça. Ela enviou as obras, mas com a recomendação de ligarmos para Salito antes.
Para piorar, de melhorar, a situação, desde cedo o telefone convencional da palafita - o destinado aos boêmios - não pára de tocar, uns fazendo fofoca dos outros, os arriados.
Aqui ó que vou ligar pro Sala. Eu vou é postar tudo, de quebra deixando algum comentariozinho em algumas, outra irregularidade. Salito há de nos perdoar, conheço aquele coração. A lei do sangue não permitirá que ele castigue seu jovem priminho João, adorado, huahuahua... As frutas já estão me pegando.
Deixo de enrolação. Às obras:
O Beco do Oitavo começou se espantando em regozijo, com o grande PATER, de A Tribuna (Belo Horizonte, MG). Esses mineiros... Escolha do modesto João da Noite, via email de ida, que agora recebo de volta.
Leiloca enviou as obras pelo nóti do Lúcio Peregrino, direto do Beco. Segundo a Leila, o Lúcio indócil, longuinéqui na mão, dizendo: "manda logo a minha, linda, manda a minha...". Do GENILDO. Ei, Genildo, desculpe a ignorância, você é carioca ou capixaba?
Gustavo Moscão, espiando a rua para ver se a Jussara não vinha chegando, emendou a sua. Do GILSON Alvarenga. Filme queimado, Mosca?
Jucão da Sil Maresia e mais uma tropa brandiam a criação do NEWTON SILVA, do Jangadeiro Online (Fortaleza, CE). Égua, mano!
O Contralouco alegre demais com aquele líquido de frutinha amarela, parece que butiá, furando a fila para chegar à Leiloquinha, sorriso batendo nas orelhas. Com o ERASMO, do Jornal de Piracicaba (Piracicaba, SP). Erasmo... que sacada!
Celularzinho endoidecido pelos telefonemas do Botequim do Terguino, inclusive do seu pai, o próprio Terguino Ferro, reclamando da sua demora, Leiloquinha se levantou, sob veementes protestos, dizendo que voltaria mais tarde: era a vez dos boêmios do Botequim. Levou o nóti com 3G, digo, 3g, do Peregrino, que só pega na Cidade Baixa, essas múltis mordedoras...
Os uivos lamentosos que ecoaram na cidade velha, na saída da Leiloca, tinham motivos. Antes, por telefone, os pinguços bateram boca, os ciumentos do Botequim ligavam e diziam algo assim: "Não me escolham a charge tal, seus putos, que já escolhemos aqui!". A resposta, depois do engolir em seco: "Vai até a esquina ver se me encontra, viadão". E riam desaforadamente, felizes, antes de bater o telefone na cara, para atender novamente em seguida, se fazendo, voz de antigo rato do dops: "Aqui é da 18º Delegacia, o que o senhor quer?, dar a bunda ou ser preso?". Uma festa.
Aconteceu o inevitável: algumas charges foram repetidas. Leiloca usou de todo o seu encantado tato, beleza e tudo, para contornar a situação. Passava as mãos nos cabelos dos malucos, em consolação. Eta menina boa.
Aconteceu o inevitável: algumas charges foram repetidas. Leiloca usou de todo o seu encantado tato, beleza e tudo, para contornar a situação. Passava as mãos nos cabelos dos malucos, em consolação. Eta menina boa.
No Botequim, Mr. Hyde estava com a sua pronta: uma maravilha do DUM, do Hoje em Dia (Belo Horizonte, MG). Preciosidade tocando em filme de terror. Só dá Dum!
Nicolau Gaiola e todo o seu grupo de teatro também estavam firmes. Honrando o fato de que são gente de palco, remeteram a um velho teatro de mau-gosto. Mau-gosto o teatro dos insensatos predadores, em mais uma obra sensacional de uma série do AMORIM, do Correio do Povo (Porto Alegre, RS).
O nego Janjão do Bife, que já foi garçom, sentado em mesa de vinte na calçada com toda a sua patota - hoje levou até os meninos e meninas pro buteco, que mais tarde irão para a República, fantasiados de anjos de ébano, ai que lindo - fechou com o grande MARIANO. Levou um beliscão doído da Conceição, mas ela tava brincando, confia no seu nego. Assim até eu, Janjão.
Tigran Gdanski, o polaco que é pior que portuga quando vê uma nega, não tirava os olhos das cunhadas do Janjão na mesa ao lado, mas que anda numa dureza danada, se distraiu com a visão das morenas, saiu do carnaval e fechou com o ZOPE. O que faz a bebida... Já pensou, ganhar algum dedurando pelo bem?
A surpresa do Dias: toca o telefone, ele... Adolfo Dias Savchenko, desde Buenos Aires. Besos a todo mundo, lágrimas de todos os butequeiros, um minutinho de papo com cada um. Depois disse que está longe mas não é doido, e elegeu o valente, raçudo e divino mestre AROEIRA, em O Dia (Rio de Janeiro, RJ). O jornal O Dia nunca esteve tão bom, pelo talento de muitos homens e mulheres que o tocam, uma das primeiras leituras da palafita.
Miss Leila Ferro, a gatinha mais linda do mundo, no email em que nos enviou a seleção de obras, lá adiante lascou: "Tio Joãozinho, peguei umas boas porque escondi deles, mas aqueles putos escolheram muitas das minhas, dá vontade de largar tudo, só de aguentar o bafo daqueles coroas bêbedos todo dia, puta que pariu!". Tava bravinha, mas é só na hora, passa, ela gosta de todos, e todos a amam, ela sabe.
Respondi em seco: "E isso é linguajar de princesa, Leilinha?".
A resposta veio em cima: "Ah, Tio João, me desculpe, mas se tu visse o que eu ouço todos os dias, eles lá falando entre eles... alguns palavrões nem sei escrever e me repugnaria se tentasse, mas já passou, os viad..., os queridos me deram dez presentes agorinha!".
Tá bom. Eles adoçam a Leiloquinha, os malucos de amor e carinho. Epa, as frutas já me pegaram, caiu um pingo de cada olho.
A Leiloca enviou as que seguem (ué, a Srta. transgredindo? Não era só uma?).
Começou com o FAUSTO, do Jornal Olho Vivo (Guarulhos, SP). Ai que rostinho, né, Leila?
E o doido do PELICANO, do Bom Dia (São Paulo, capital). Já te disse que teus seinhos não são pequenininhos, menina, são bonitos, lembra, papai Terguino confirmou. Deixa estar, quando casar...
O DUKE, como o Cazo, Leiloca não dispensa jamais, é caso de amor, no dia em que ele não colocar charge, ela busca uma antiga (olha a isenção, menina, Salito vê de costas). Esta é de hoje.
Por falar no DUKE, ela escondeu duas, ambas de hoje. Isso foi golpe baixo, doçura, vou contar aos boêmios. No Super Notícia (Belo Horizonte, MG).
Email de última hora da Leila: Marquito Açafrão e todo seu bando querem mandar suas escolhas depois. Ficaram no cais esperando a turma, ontem disseram a ele que iriam atravessar para Guaíba, ele foi para casa. Mudaram de idéia e não o avisaram. Deve estar chegando agora (14 h), quando coloco este último parágrafo. Que "briguem".
E assim passa... a terça gorda.
João.
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