Os múmios do jornal O GLOBO, hoje em editorial, no auge do desespero perderam de vez a cabeça, já que vergonha na cara nunca tiveram. Dado o teor das dinossáuricas palavras, por telefone pedimos ao Carlito Dulcemano para dar uma espiada para os lados do Guaíba ver se os marines estavam chegando, ou, ainda, os milicos de 1964. Nada, horizonte limpo.
Sentimos informar aos répteis de que vão perder. Não importa se para a Mad Madam Mim, a Mari Ecocapitalista ou o Plínio, mas vão perder. Fiquem felizes se for para uma das mulheres, porque, se for o Plínio, aí mesmo que vocês vão à matroca.
Desde a palafita, ouçam meu riso, pois rio, rio, rio...
Desde a palafita, ouçam meu riso, pois rio, rio, rio...
"É preocupante que na esteira da campanha eleitoral, em que Lula se joga por inteiro, sem maiores cuidados com limites institucionais e leis, surja a ideia inaceitável de que o apoio popular dá sinal verde ao poderoso de turno.
De visível contaminação chavista, esta percepção do poder do homem público de alta popularidade é perigoso e crasso equívoco.
Sem respeito à Carta e instituições, resvala-se para a barbárie, o regime da lei do mais forte nas ruas. Se assim fosse, teríamos de nos curvar a Hitler e Mussolini apenas porque chegaram ao poder nos braços do povo.
Há no Brasil de hoje, além de instituições que dão mostras de solidez — Poder Judiciário, Ministério Público, por exemplo —, uma classe média em fase de expansão que serve de suporte para estas mesmas instituições.
Arroubos como o do presidente ao se declarar dono da “opinião pública” rendem dividendos negativos.
A opinião pública não tem donos, ela se forma à medida que se informa, e das mais diversas maneiras, inclusive pela imprensa profissional, cujo coração é a credibilidade construída, em alguns casos, em mais de um século de atuação.
É por isso que o discurso ameaçador da estabilidade, capaz de projetar nuvens negras no futuro, é logo rejeitado pelas faixas mais instruídas e de renda mais elevada da população.
Alvejar a imprensa independente, defender o “radicalismo” da época de resistência à ditadura não é discurso de fácil trânsito junto às classes médias. Elas sabem que Dilma não é “a mulher de Lula”, querem tranquilidade e crescimento econômico para continuar a ascender na escala social. Portanto, não importa se vença Dilma, Serra ou Marina, a sociedade está madura para rejeitar salvadores da pátria, hipnotizadores de rebanhos sem opinião própria.
O clima de bem-estar econômico se revela cabo eleitoral poderoso. Mas daí a se projetar um Brasil dominado pelo cesarismo, vai grande distância."
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